O capítulo final mais chato da cidade

O ingrediente do penúltimo capítulo veio pela manhã: entrevista do presidente do Palmeiras dizendo que o Flamengo havia voltado à carga por Kléber. Suspeitas de que o jogador entrou em campo. Mistério e suspense.

O capítulo final recebeu a audiência que merecia. Ótimo público no Pacaembu para Palmeiras e Flamengo. E às 21h50, o personagem estava lá. Kléber, com a camisa verde número 30 e a braçadeira de capitão colocou fim às especulações sobre sua saída do Palmeiras (pelo menos até o fim do ano).

Em campo, importava mais o jogo que a presença do Gladiador. Palmeiras e Flamengo com boa campanha precisavam do resultado para não deixar escapar ainda mais o líder Corinthians.

O Flamengo começou tomando a iniciativa do jogo. No 4-3-1-2, Thiago Neves participava muito do jogo e levava o time ao ataque. Foram alguns minutos de pressão sem grandes chances. Aos poucos, o camisa 11 se infiltrou no meio dos zagueiros e se aproximou demais de Deivid. Sumiu do jogo, e o Fla sumiu do campo de ataque. Willians era a saída pelo lado direito, mas embora tenha feito partida voluntariosa e com poucos erros, não tem a inspiração que o time precisava para levar perigo.

O Palmeiras manteve seu 4-2-3-1 torto. Luan se preocupava mais em marcar Léo Moura do que atacar. Maikon Leite fazia as jogadas mais agudas pelo lado direito. Com pouca inspiração, o Palmeiras depende da velocidade para funcionar. Com Kléber no ataque, o time segura mais a bola e perde a velocidade que precisa. Com Valdívia voltando e dando qualidade ao meio, o time se adaptará melhor ao jogo do Gladiador.

Com os dois times travados, com os sistemas de jogo se anulando e com os principais jogadores pouco inspirados, o jogo foi caindo de produção. Até ficar absolutamente sem graça do meio para o fim da etapa final. Um zero a zero justo e digno.

Que só esquentou quando Kléber, o personagem principal, apareceu para mostrar porque apesar de ótimo não consegue decolar na carreira. Se aproveitou de momento de indecisão e que os jogadores do Flamengo esperavam que ele colocasse a bola para fora (pois o jogo havia parado para que um jogador fosse atendido), chutou o Fair Play para longe e a bola na direção do gol. A confusão não foi tão grande porque para a sorte de todos, a bola não entrou.

O Palmeiras segue no bolo. O Flamengo segue sem perder.

Kléber segue no Palmeiras. E segue fazendo suas besteiras.

FIM

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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