A primeira vitória

Maldito gol de Salpingidis que tirou a Ucrânia de Schevchenko e companhia da Copa do Mundo de 2010. Definitivamente, Grécia e o Mundial não nasceram um para o outro. Entre os dois não há química. Na estréia da sua segunda Copa do Mundo, o time grego passou em branco mais uma vez. Quatro jogos na história dos mundiais e nenhum gol marcado. Quatro derrotas.

A de hoje foi para a Coreia do Sul. Um time longe de ser brilhante, mas que pode aproveitar-se de um grupo "fraco" para chegar à segunda fase. Confesso que sei muito pouco do time da Nigéria (que entra em campo daqui a pouco contra a Argentina), mas definitivamente os gregos são carta fora do baralho.

O jogo, mais uma vez, não foi empolgante. A Grécia tem um time envelhecido e lento. E mostra como o futebol muda rápido e é cruel: há seis anos, este time com muitos destes jogadores, encantou o mundo ao ganhar a Eurocopa. Hoje, é uma caricatura.

A Coreia conseguiu se aproveitar jogando com velocidade e marcando no campo de ataque. Marcou no primeiro tempo, na primeira falha da defesa grega, em bola aérea. Poderia ter definido o jogo, se não tivesse perdido pelo menos duas chances de marcar. O inoperante ataque grego não incomodou em nenhum momento, com apenas uma finalização.

Na etapa final, outro erro grotesco, desta vez na saída de bola grega, e o coreano voador Park Ji Sung, do Manchester United, definiu o jogo em bela jogada. 2 a 0 e não havia força no adversário para reverter o placar. A Coreia percebeu isto e acomodou no jogo. Perdeu outras duas boas chances antes de dar campo para um adversário combalido tentar alguma coisa. Pela falta de qualidade, não conseguiu.

A Coreia pode não ser o melhor dos seis times que já entraram em campo no Mundial. Certamente, a Grécia foi o mais fraco. Candidato à saco de pancadas mesmo em um grupo com adversários não tão fortes assim. A Argentina, certamente, irá atropelar. E resta ver o que vai aprontar a Nigéria, para saber onde os asiáticos podem chegar.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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