Sinceramente: eu acho pouco

Fui um dos que ficou extremamente chateado com a classificação da França para este mundial. Depois do vice, em 2006, e da aposentadoria de Zidane, o time decepcionou nos últimos 4 anos. Campanha ridícula na Eurocopa e gol irregular no fim do jogo contra a Irlanda, na repescagem, que levou o time à África do Sul.

Com tudo isto, não faltavam motivos para torcer contra a França. Quando a Federação manteve Domenech que fazia trabalho abaixo da crítica e ainda permitiu que ele deixasse fora da lista jogadores do quilate de Nasri e Benzema, conquistou de vez minha antipatia. O anúncio de Laurent Blanc como próximo técnico após o Mundial, foi apenas mais um dos erros.

E uma seleção repleta de erros como esta, não poderia dar certo. E não vai dar. Depois de um melancólico 0 a 0 na estréia contra o Uruguai, o time sucumbiu diante de um envolvente e corajoso México.

Com Ribery estranhamente ocupando a faixa central do campo e insistindo com Govou no meio-campo, a França em quase nenhum momento ameaçou o gol do baixinho Pérez. Depois de um primeiro tempo amarrado, o México percebeu a falta de qualidade da França para ameaçar e teve coragem para partir para cima.

Aguirré colocou em campo Hernández e o experiente Blanco, dando velocidade, ofensividade e qualidade ao time. Até certo ponto com facilidade, os gols saíram. Primeiro com Chicarito Hernandéz, novo jogador do Manchester United e que não pode ser reserva nesse time. Depois com o experiente e redondo Blanco, de penalti.

O México garantiu o resultado sem sustos. Poderia ter forçado um pouco mais e marcado o terceiro, que lhe daria a vantagem do empate contra o Uruguai na última rodada, para se classificar às oitavas escapando da Argentina.

Como México e Uruguai só dependem de um empate para se classificar, muitos falam em jogo de compadres. Acho que o simples fato de escapar da Argentina, é um ótimo motivo para querer a vitória.

De toda forma, a melancólica França está praticamente fora do Mundial. E sinceramente: eu acho é pouco. Vou torcer pela única vitória dos anfitriões nesta Copa na última rodada.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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