No primeiro duelo na semifinal brasileira da Libertadores, o Corinthians levou a melhor. Simplesmente porque parece pronto para superar qualquer obstáculo. É um time pronto, preparado para todos os desafios. Diferente do Santos, ainda muito dependente do brilho de Neymar que ontem não apareceu.
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Em uma escapada do volante, que deveria ser seguido por Ganso mas não foi, Henrique deslocado para a lateral direita saiu para dar o bote e deixou Émerson sozinho. Golaço que fazia justiça para o time mais organizado em campo.
Antes e depois do gol, a estratégia do Santos era a mesma. Bola em Neymar, que circulava pelo campo para fugir da marcação e embora recebesse com algum espaço muitas vezes, não teve noite inspirada. O time de Muricy não ameaçava e voltou com Borges na vaga de Elano no segundo tempo. Com Alan Kardec pela direita como em outras oportunidades, o time poderia envolver e criar. Mas a única alternativa na etapa final, contra um adversário ainda mais fechado, foi alçar bolas na área. Sem sucesso.
O Corinthians não tem nenhum grande craque, mas tem um time coeso, competitivo e principalmente maduro. Não dá pinta que deixará escapar a vaga no Pacaembu. Tite atinge o auge de seu trabalho com uma equipe que erra cada vez menos. E se as poucas ideias do Santos não forem compensados com muitas ideias de Neymar, é difícil imaginar que a vantagem será revertida na partida da semana que vem.
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