Final de "clones"

A tradição venceu. E o Boca Juniors vai disputar sua décima final de Copa Libertadores. Ontem a noite, confirmou a classificação no empate sem gols contra a Universidad do Chile. Confirmou também o que já era dito neste blog desde o início do ano: é candidato forte demais ao título, não só pela tradição.

O primeiro tempo lembrou e muito a partida da Bombonera, quando o Boca sobrou e venceu por 2 a 0. Os argentinos achavam espaços demais para contra-atacar e controlaram o jogo sem sustos. Enquanto a U só chegou uma vez com perigo, o time comandado dentro de campo por Riquelme se cansou de perder chances. Primeiro, o 10 acertou o travessão em linda finalização. Depois, colocou Mouche duas vezes em condição clara de gol. Jogando às costas de Diaz, único (e ótimo) volante escalado por Sampaoli, Riquelme teve o que não terá contra o Corinthians: liberdade. Coordenou o time que só não decretou logo a classificação porque perdeu as ótimas oportunidades.

Na etapa final, Sampaoli não tinha outra solução. Adiantou seu time e passou a pressionar. Os chilenos passaram a matar os contragolpes do Boca ainda no campo ofensivo e Riquelme cansado não apareceu mais. Na base do abafa, criou chances e merecia ter marcado pelo menos uma vez. Esbarrou no travessão e na segurança de Orión. E mais uma vez ficou na semifinal da Libertadores.

Boca e Corinthians chegam à decisão com estilos muito parecidos. São dois times com muita qualidade no meio-campo, que tem a marcação como ponto forte e que sabem aproveitar os erros do adversário. Ambos devem errar pouco na final, o que pode tornar os jogos chatos para os chatos de plantão.

A diferença entre eles está na camisa. Enquanto os argentinos chegam à décima final em busca do sétimo título, o Corinthians estreia na decisão da Libertadores. Pode pesar. O Boca quer ser o pesadelo na vida de mais um time brasileiro, e de fato, parece assustador.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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