Na verdade nem é justo mais chamar-lhes assim. Hoje, os árbitros de futebol, tem no uniforme um verdadeiro carnaval. É verde-abadá, amarelo, roxo, rosa, cinza...Mas enfim, o que me preocupa não é a cor da camisa. Os constantes erros da arbitragem no país mais uma vez voltaram à pauta esta semana. Motivo? Luiz Antônio da Silva Santos e Paulo César de Oliveira.
O primeiro, marcou o pênalti mais próximo do meio-campo de todos os tempos. A área do Beira-Rio nunca foi tão grande como na jogada entre Jonas (Internacional) e Erandir (Atlético-PR), quando o juiz resolveu marcar o pênalti que definiu a vitória colorada no último sábado. Além disso, perdeu a chance de "se salvar" quando Pedro Oldoni (Atlético-PR) recebeu sozinho na área, pouco depois do gol do Inter, mas preferiu dar uma falta desnecessária invés da vantagem.
Já o segundo, deixou passar o lance mais evidente dos últimos tempos. Acho que apenas o PCO não viu o braço maroto de Marcel em direção à bola, tirando como uma manchete das mãos do goleiro Fernando Henrique e salvando um ponto para o tricolor gaúcho, também no sábado (OK, gremistas, vocês também não contam). Como já havia dito anteriormente, o mesmo árbitro deu o segundo penalti mais próximo do meio-campo da temporada, no jogo entre Cruzeiro e Goiás pela Sul-Americana, duas semanas atrás.
Estes foram os erros clamorosos da rodada. Mas houveram vários outros, com certeza. No Mineirão, o juiz fez vistas grossas em uma falta clara sobre o zagueiro atleticano Marcos, pouco antes do gol botafoguense. No Pacaembú, só o apitador não viu penalti em Marcelo Moreno, do Cruzeiro. No Maracanã, o soprador de latinha deixou passar batido um safanão de Fábio Luciano em Cristiano, do Goiás, dentro da área. Se forçar a memória, não é difícil encontrar mais.
É fato que os erros não são novidades. Você que está pensando: "a tecnologia também cresceu, e hoje as câmeras mostram tudo, em diversos ângulos diferentes e imagináveis", também não é nenhum gênio. O incrível é perceber que, no esporte onde mais dinheiro roda no planeta, onde os técnicos são profissionais (e ganham bem para isso), grande parte dos dirigentes são profissionais, até algumas torcidas organizadas são "profissionais" e os jogadores ganham rios de dinheiro a cada semana, apenas o comandante do espetáculo é amador. No dia seguinte ao jogo, todos devem prestar contas à uma diretoria, devem se apresentar e se preparar para o próximo confronto. Já os juízes, graças ao grande "sorteio direcionado", não sabem nem se apitarão na próxima rodada.
Como organizar? Não é fácil. Li no blog do Lédio Carmona (recomendado logo ao lado!) uma idéia interessante. Pontuar árbitros como os motoristas. A cada erro, pontos na carteira, e de acordo com o número de pontos, ele apita um tipo de competição. Estourou os pontos: reciclagem. Sensacional a idéia, mas fica a pergunta (que ele mesmo deixou e que é impossível responder): quem avalia a arbitragem do rapaz? Um árbitro da série A, não é muito mais cobrado do que um da série C? Claro! Em um grande clássico, o excesso de câmeras faz com que o lance seja repetido centenas de vezes, e os erros são mais facilmente encontrados. Mas e na pelada no interior do sertão? Quem vai avaliar se o juiz errou ou não?
Continuo não acreditando em Teorias da Conspiração. Os juizes erram porque são ruins, mal preparados e entram em campo pressionados. Solução é difícil. O jeito é torcer para que eles acertem mais do que errem, e que se errarem, seja a favor do seu time.
Foto: Reprodução da imagem do penalti da partida entre Inter x Atlético-PR, da transmissão do canal SporTV
O primeiro, marcou o pênalti mais próximo do meio-campo de todos os tempos. A área do Beira-Rio nunca foi tão grande como na jogada entre Jonas (Internacional) e Erandir (Atlético-PR), quando o juiz resolveu marcar o pênalti que definiu a vitória colorada no último sábado. Além disso, perdeu a chance de "se salvar" quando Pedro Oldoni (Atlético-PR) recebeu sozinho na área, pouco depois do gol do Inter, mas preferiu dar uma falta desnecessária invés da vantagem.
Já o segundo, deixou passar o lance mais evidente dos últimos tempos. Acho que apenas o PCO não viu o braço maroto de Marcel em direção à bola, tirando como uma manchete das mãos do goleiro Fernando Henrique e salvando um ponto para o tricolor gaúcho, também no sábado (OK, gremistas, vocês também não contam). Como já havia dito anteriormente, o mesmo árbitro deu o segundo penalti mais próximo do meio-campo da temporada, no jogo entre Cruzeiro e Goiás pela Sul-Americana, duas semanas atrás.
Estes foram os erros clamorosos da rodada. Mas houveram vários outros, com certeza. No Mineirão, o juiz fez vistas grossas em uma falta clara sobre o zagueiro atleticano Marcos, pouco antes do gol botafoguense. No Pacaembú, só o apitador não viu penalti em Marcelo Moreno, do Cruzeiro. No Maracanã, o soprador de latinha deixou passar batido um safanão de Fábio Luciano em Cristiano, do Goiás, dentro da área. Se forçar a memória, não é difícil encontrar mais.
É fato que os erros não são novidades. Você que está pensando: "a tecnologia também cresceu, e hoje as câmeras mostram tudo, em diversos ângulos diferentes e imagináveis", também não é nenhum gênio. O incrível é perceber que, no esporte onde mais dinheiro roda no planeta, onde os técnicos são profissionais (e ganham bem para isso), grande parte dos dirigentes são profissionais, até algumas torcidas organizadas são "profissionais" e os jogadores ganham rios de dinheiro a cada semana, apenas o comandante do espetáculo é amador. No dia seguinte ao jogo, todos devem prestar contas à uma diretoria, devem se apresentar e se preparar para o próximo confronto. Já os juízes, graças ao grande "sorteio direcionado", não sabem nem se apitarão na próxima rodada.
Como organizar? Não é fácil. Li no blog do Lédio Carmona (recomendado logo ao lado!) uma idéia interessante. Pontuar árbitros como os motoristas. A cada erro, pontos na carteira, e de acordo com o número de pontos, ele apita um tipo de competição. Estourou os pontos: reciclagem. Sensacional a idéia, mas fica a pergunta (que ele mesmo deixou e que é impossível responder): quem avalia a arbitragem do rapaz? Um árbitro da série A, não é muito mais cobrado do que um da série C? Claro! Em um grande clássico, o excesso de câmeras faz com que o lance seja repetido centenas de vezes, e os erros são mais facilmente encontrados. Mas e na pelada no interior do sertão? Quem vai avaliar se o juiz errou ou não?
Continuo não acreditando em Teorias da Conspiração. Os juizes erram porque são ruins, mal preparados e entram em campo pressionados. Solução é difícil. O jeito é torcer para que eles acertem mais do que errem, e que se errarem, seja a favor do seu time.
Foto: Reprodução da imagem do penalti da partida entre Inter x Atlético-PR, da transmissão do canal SporTV
6 comentários:
mto legal seu blog...
passa lah no meu e deixe seu recado!!
bjosss
Parabens pelo blog.. ja sei onde procurar informações sobre a rodada do futebol... sobre os arbitros nao tenho muito q reclamar... afinal meu time foi muito ajudado em 2005... e agora pelo jeito acabou a mamata.
se aqui no Brasil o futebol levado a sério os erros seriam bem menos. Já chegaram a dizer em repetir lançes em teloes para depois sinalizar a infração. Pelo lado do torcedor perde aquela discusao sobre arbritos, lances e tudo mais. Mas pelo lado do clube que gasta milhoes, perder numa final para um senhor que as vezes age por má fé é complicado. Falta é seriedade, o simon ta ai, robou vários jogos discaradamente e comtinua apitando jogos
A juizada ta de brincadeira mesmo.
Seu Blog está linkado la no meu. Ok?
Abraços!
Fala, Vinicius!
Muito bom o teu blog, bem interessante.
Mas, com esse nome deveria ser um blog só sobre esse time atual do São Paulo. hehehehehe
Bom, brincadeira à parte, você sabe já que não concordo com as críticas feitas às arbitragens. E o pior: esse clima até histérico de reclamações e caça às bruxas, só ajuda a tornar mais difícil o trabalho dos árbitros.
Erros acontecem em todo jogo, em todo o mundo, mas só no Brasil ganham essa dimensão de tragédia.
Talvez porque, acostumados com as autoridades que por aqui temos desde 1530, o pessoal considere todos os árbitros do mesmo jeito.
Abração.
Vinícius, mais uma vez parabenizando pelo blog, devo dizer que discordo do teu modo de ver a crise da arbitragem.
Acho que é muito simples falar em "teorias da conspiração". É querer ridicularizar aqueles que percebem uma manipulação de resultados, comparando-os aos doidos que acreditam que Elvis não morreu.
Erros acontecem, mas quando os juízes erram sempre a favor dos mesmos times (São Paulo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo) e contra os mesmos (Grêmio, Botafogo, Paraná, Juventude), podemos desconfiar que algo está errado.
Tá certo, desta vez erraram para o Grêmio, mas quantas e quantas já erraram contra neste Brasileiro?
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