O presidente do Atlético, Ziza Valadares, concedeu entrevista hoje pela manhã, na sede do clube. O objetivo, de acordo com a assessoria de imprensa era "responder quaisquer dúvidas da imprensa". Antes mesmo que as perguntas começassem, o presidente deu declarações impressionantes e assustadoras.
Inicialmente, Ziza falou sobre a gigantesca dívida do clube. Maior do que alguns imaginavam, dentro do que aqueles que acompanham o clube esperavam, hoje o Atlético Mineiro deve R$277 milhões. Ainda segundo ele, graças a um acordo feito a alguns meses com a Justiça Trabalhista, o Galo é um time "viável financeiramente", pois se não fosse o acerto de uma "fila de credores" do clube, a situação se tornaria insustentável.
Mesmo se desfazendo de três dos seus melhores atletas (no caso dois - Diego e Lima - já que Paulo Henrique era um dos piores jogadores do elenco), o time não recebe praticamente nada já que deve passar cerca de 30% ao Ministério do Trabalho. No fim das contas, mesmo vendendo seus jogadores à qualquer custo, o time deve fechar o mês com um déficit de R$2,4 milhões e o ano com R$16 milhões negativos.
Por fim, Ziza comentou sobre os problemas com a torcida. No último domingo, falei neste blog sobre o "fim do casamento". A situação fica ainda pior quando a maior organizada do clube, que me recuso a citar o nome, se volta contra a diretoria, e consequentemente, contra o time. Contra o Botafogo, o clima criado nas arquibancadas foi essencial para a virada dos cariocas. A gota d´água foi o ataque à própria torcida alvi-negra. Ziza chegou às lágrimas, falando sobre as constantes ameaças que tem recebido destes marginais organizados. Disse que não tem medo, mas teme por sua família, e gostaria de ver a torcida do Galo apoiando o time, pelo menos durante as partidas.
O mais preocupante da situação, é saber que este nível fincanceiro não é somente do Atlético Mineiro. Grande parte dos times brasileiros sofrem com uma CBF omissa e cada vez mais rica, com uma Lei Pelé que só prejudica os clubes nacionais em favor dos grandes europeus e ainda da impunidade com os dirigentes que afundaram as grandes equipes do Brasil.
PS: A situação do Galo ainda pode piorar. Andei recebendo algumas denúncias graves contra a administração de Ziza Valadares, que ainda não apurei se são verdadeiras. De qualquer forma, o Atlético hoje é uma bomba que pode estourar a qualquer momento.
Foto: Site Superesportes - Paulo Filgueiras / Estado de Minas
Inicialmente, Ziza falou sobre a gigantesca dívida do clube. Maior do que alguns imaginavam, dentro do que aqueles que acompanham o clube esperavam, hoje o Atlético Mineiro deve R$277 milhões. Ainda segundo ele, graças a um acordo feito a alguns meses com a Justiça Trabalhista, o Galo é um time "viável financeiramente", pois se não fosse o acerto de uma "fila de credores" do clube, a situação se tornaria insustentável.
Mesmo se desfazendo de três dos seus melhores atletas (no caso dois - Diego e Lima - já que Paulo Henrique era um dos piores jogadores do elenco), o time não recebe praticamente nada já que deve passar cerca de 30% ao Ministério do Trabalho. No fim das contas, mesmo vendendo seus jogadores à qualquer custo, o time deve fechar o mês com um déficit de R$2,4 milhões e o ano com R$16 milhões negativos.
Por fim, Ziza comentou sobre os problemas com a torcida. No último domingo, falei neste blog sobre o "fim do casamento". A situação fica ainda pior quando a maior organizada do clube, que me recuso a citar o nome, se volta contra a diretoria, e consequentemente, contra o time. Contra o Botafogo, o clima criado nas arquibancadas foi essencial para a virada dos cariocas. A gota d´água foi o ataque à própria torcida alvi-negra. Ziza chegou às lágrimas, falando sobre as constantes ameaças que tem recebido destes marginais organizados. Disse que não tem medo, mas teme por sua família, e gostaria de ver a torcida do Galo apoiando o time, pelo menos durante as partidas.
O mais preocupante da situação, é saber que este nível fincanceiro não é somente do Atlético Mineiro. Grande parte dos times brasileiros sofrem com uma CBF omissa e cada vez mais rica, com uma Lei Pelé que só prejudica os clubes nacionais em favor dos grandes europeus e ainda da impunidade com os dirigentes que afundaram as grandes equipes do Brasil.
PS: A situação do Galo ainda pode piorar. Andei recebendo algumas denúncias graves contra a administração de Ziza Valadares, que ainda não apurei se são verdadeiras. De qualquer forma, o Atlético hoje é uma bomba que pode estourar a qualquer momento.
Foto: Site Superesportes - Paulo Filgueiras / Estado de Minas
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