O famoso bate-assopra

É incrível a atitude e a forma de trabalhar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva no Brasil. Ontem, mais dois casos, graves, voltaram à pauta. O primeiro, do atacante Obina, do Flamengo, que havia pegado 120 dias, por causa de uma cotovelada em Indio, do Inter. A pena foi reduzida para 5 jogos, e o atacante, inclusive, entrou em campo ontem contra o Vasco. O segundo, foi Marcão, suspenso por doping, inicialmente por 120 dias. Depois de metade da pena cumprida, o Inter entrou com recurso, e a outra metade será paga em forma de cestas básicas.

Estes não são os primeiros casos. A atitude tem sido tomada com frequência no Brasileirão, e inclusive, nem é novidade este ano. Pra se ter uma idéia, já tiveram as penas reduzidas, ou até mesmo retiradas, os técnicos Renato Gaúcho, Joel Santana e Renato Gaúcho (corrigindo - leia-se Dorival Júnior), o Atlético-MG, o lateral Coelho, o atacante Dodô, entre vários outros. Na verdade, não me lembro de algum caso com pena maior do que cinco jogos, no qual o recurso não foi aceito pelo Tribunal.

Me estranha o fato de, num primeiro momento, o Superior sempre optar por penas pesadas, em grande parte dos casos a pena máxima, e em questão de dias ou semanas, mudar totalmente sua opinião, abrandando as penas. Perde-se tempo, ganha-se em "falação", perde-se em dinheiro e principalmente em credibilidade. E assim vai o futebol brasileiro. Pobre.

4 comentários:

Unknown disse...

também não entendo os criterios de julgamento do stjd. Acho um absurdo as penas de 120, 365 dias. Sempre q recorrem a pena cai pra 4, 5 jogos. Isto deveria ser no primeiro julgamento, adicionado de multa, pq quando doi no bolso o cara aprende.

Net Esportes disse...

o problema acho que é falta de critério mesmo............

Guilherme disse...

Vinicius,

Você escreveu Renato (Portaluppi) Gaúcho(sic) duas vezes na lista de técnicos.

Abraço e DÁ-LHE GRÊMIO!!!

Marcelo Sant´Ana disse...

A credibilidade não tá perdida.

Pode ir ver na lama.

Abraço!

http://www.blogdomarcelosantana.futebolbaiano.net

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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