Esta foi a definição que Adílson Batista deu à si mesmo, depois das más sucedidas substituições da partida contra o Ituiutaba, sábado passado. Ontem, voltou a inventar. Voltou a prejudicar o Cruzeiro. E errou também ao se definir como "Professor Pardal". As invenções dele costumavam dar certo.

Derrota por 5 a 1 que ficou barata para o time celeste. Não jogou nada, durante os 90 minutos. Sentiu os efeitos da altitude, principalmente nos 30 minutos finais, é fato e foi visível. Mas a desorganização em campo foi desde o primeiro minuto e fruto de mais um esquema difícil de compreender.

Com 3 zagueiros perdidos, 4 volantes, um deles improvisado na ala esquerda, um armador que não sabia se era meia, atacante ou se ajudava o lado esquerdo, e um atacante guerreiro, mas isolado. Este foi o Cruzeiro que voltou a decepcionar a torcida. E causar preocupação. Jogando dentro do esquema que vinha atuando, com 3 volantes saindo em velocidade, apenas 2 zagueiros, e um ataque veloz; o Cruzeiro pode mudar peças, mas segue como um dos favoritos. Inventando, é candidato à decepção.

Que Adílson abra os olhos. A partir de agora, erros como estes podem ser fatais.