O Flu do Dodô

Durante toda a Libertadores, o que mais se ouviu foi: "o único brasileiro que eliminou o Boca em um mata-mata foi o Santos, de Pelé". É hora de adicionar à lista, o Fluminense, de Dodô.

Inesquecível. Não há outra palavra para definir a noite dos torcedores do Fluminense ontem. Um jogo para a história, com todos os ingredientes.

O Boca, que parecia um time imbatível, caiu diante do melhor time brasileiro. Que se reforçou à altura de um título de tanta importância. E que tem um treinador, que rapidamente mostrou suas qualidades. Que erra (como errou ao adiantar Cícero), mas que sabe consertar a tempo.

Ontem, assim como na Argentina, o Boca foi melhor. Controlou o jogo à sua maneira, e criou oportunidades. Não teve Riquelme, machucado. Calma. O craque entrou em campo. Mas os problemas físicos claramente prejudicaram o jogador. Mas teve Dátolo, inspiradissimo pelo lado esquerdo, infernizando a vida de Gabriel. Teve chances, mas não marcou os gols.

Já o Flu, começou mal. Meio perdido. Mas cresceu. E teve um gigante atrás. Fernando Henrique mais uma vez foi decisivo. Tão criticado e tão fundamental nas duas partidas mais importantes da história do time carioca. E teve Dodô, que mais uma vez entrou para definir. Marcou um e participou dos outros dois gols.

O Fluminense tem estrela. E tem tudo para conquistar a América pela primeira vez.

Foto: GloboEsporte.com

2 comentários:

Arthur Virgílio disse...

Dátolo realmente jogou muito. Fez o Ygor de gato e sapato. Aliás, Renato tem méritos, pois tirou o volante que não estava bem e botou Dodô, que com toda a frieza, decidiu a partida.

Anônimo disse...

O jogo foi demais. Foi emocionante.

Quadro Negro

Quadro Negro
O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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