Campeão!

A tradição valeu. E o futebol mais uma vez, venceu no final. O Boca Júniors foi derrotado pelo modesto Tigre, por 1 a 0, mas sagrou-se novamente campeão argentino. Pela 23ª vez.

O Tigre, no entanto, vendeu caro o título. Provou que no futebol, nem sempre o melhor vence. E que não basta montar um ótimo time cheio de estrelas. Com coragem e vontade, é possível enfrentar qualquer um. E foi o que fez o Tigre, que chegou à pouco na Primeira Divisão e não fez nenhuma contratação de impacto. Simplesmente manteve quase toda a base. Venceu o boca pela segunda vez e foi vice-campeão novamente. Um feito e tanto. Uma pena, que este time fique fora da Libertadores do ano que vem. Eles mereciam.

Em campo, a partida caminhava bem para o Boca, apesar dos desfalques (Riquelme fez falta!). Mas uma falha grotesca de Javier García colocou o Tigre na frente e deu tom dramáticos à partida. Com um jogador a menos (Palácio foi expulso), sem Riquelme e Dátolo, o Boca contava apenas com a força de sua defesa. Mas abatido, teve dificuldades para segurar o placar. No fim, no entanto, o placar de 1 a 0 para o Tigre deu o título ao Boca, que venceu o San Lorenzo por 3 a 1.

O Campeonato Argentino de 2008 foi um exemplo. Primeiro de equilíbrio. Ao fim da competição, três times ficaram empatados. Fizeram um triangular e continuaram empatados. Mais um gol e o Tigre seria o campeão. Menos um gol sofrido e o San Lorenzo seria o campeão. Mas deu Boca. Além disso, exemplo também a festa do Tigre ao fim do jogo. Um time que soube perder, que soube reconhecer suas limitações e saber que chegou longe o suficiente.

Parabéns Boca, campeão mais uma vez!
Nota: Andei postando pouco nos últimos dias sobre as principais contratações do futebol brasileiro. Depois do Natal voltarei com as principais novidades da semana. Feliz Natal à todos!

2 comentários:

Anônimo disse...

O que é engraçado nesse campeonato é que antes não podia ser decidido no saldo de gols e nesse triangular foi pode? Abraço.

Saulo disse...

O Boca Juniors é igual ao São Paulo.
Sabem decidir uma partida.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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