Se as coisas continuarem como estão na Copa Sul-Americana, eu estou vendo o momento que um time vai tentar impedir que o outro faça gol contra durante a partida. A vontade de ser eliminado, parece crescer a cada jogo. Estranho. E uma pena.

No Maracanã, para muitos, Renato Gaúcho cavou sua própria sepultura ontem, quando viu o Fluminense empatar com o Flamengo por 1 a 1 e seguir adiante na competição. Jogo fraco tecnicamente, de arbitragem polêmica. E de dois times que provaram, que mesmo com os titulares, parecem reservas. Expectativa melhor para o Flamengo, que tem muita gente para entrar na equipe e que ainda busca reforços. Para o Fluminense...

De toda forma, me nego a acreditar que a classificação foi ruim para o time das Laranjeiras. No atual momento, moral é mais importante do que futebol para o Flu. E uma classificação, em cima do maior rival, deveria acender o time. Se Renato Gaúcho souber usar a seu favor a Sul-Americana, o torneio pode ser útil para a permanência da equipe na Série A, na qual eu sigo sem acreditar.

No outro jogo, outro empate por 1 a 1. Desta vez entre os reservas do Atlético-MG e o Goiás. Apenas dois mil torcedores em um Mineirão às moscas. E outro jogo sem a menor motivação e graça. Não dá para entender o Galo jogando com o time reserva. Mas, cada um é cada um. O time mineiro perde mais uma chance de fazer caixa e buscar algum título. Segue a seca.

No jogo, o Goiás foi prejudicado pela expulsão de Iarley, ainda no primeiro tempo. E teve dificuldades. Pedro Oldoni perdeu um penalti em mais um episódio de "não sou o batedor mas quero bater". Mas Tchô conseguiu abrir o placar em falha de Harlei, no segundo tempo. Quando o jogo caminhava para uma vitória atleticana, de novo Pedro Oldoni apareceu. Foi expulso e complicou o jogo. Felipe, em penalti duvidoso, empatou.

A classificação será decidida em Goiânia. Se não mudar de idéia, o Atlético-MG pode passar vergonha.