Previsões impossíveis

Ontem às 19h15 eu já tinha o post de hoje na cabeça. Ia falar que os clubes que passaram todo o campeonato na frente deixaram dois times de chegada, se aproximarem na hora da decisão. Falava do São Paulo, o novo líder. E do Cruzeiro, o novo integrante do G-4. Mas não contava com mais reviravoltas do Brasileirão. O Palmeiras buscou um empate contra o Corinthians mesmo com um a menos. E o Cruzeiro sofreu a virada para o Fluminense, dentro do Mineirão.

Mais uma rodada que pode ser considerada atípica. O fato é simples: dos seis primeiros, "apenas" três venceram. Um empatou. Dois perderam. Entre os seis últimos, foram quatro vitórias e duas derrotas.

O Palmeiras se segura na liderança. Conseguiu um empate heróico contra o Corinthians, mesmo com um jogador a menos. Ponto que pode fazer a diferença. Hoje, o que separa o time do vice-líder, São Paulo, é o saldo de gols. O time mais uma vez não esteve bem, mas foi heróico e conseguiu um resultado fundamental para a sequência do campeonato. Na próxima rodada, uma pedreira contra o Fluminense.

Isso mesmo, pedreira. O Fluminense, praticamente rebaixado, começa a ressurgir. Depois de bater o Atlético-MG, o time venceu o Cruzeiro, de virada em pleno Mineirão. Um jogo fantástico. No primeiro tempo o Cruzeiro jogou um futebol impressionante. Leve, rápido, bonito. Venceu por 2 a 0 e poderia ter feito 5 ou 6. Perdeu penalti, teve bola na trave. Voltou para o segundo tempo e achou que a parada estava resolvida contra o lanterna. Mas não contava com o poder de decisão de Fred, mesmo contra o ex-clube (cena bonita os gritos da torcida do Cruzeiro para o atacante antes do jogo, e a não comemoração do artilheiro, que mostrou muito profissionalismo). O Flu sonha e agora precisa bater o líder. E o Cruzeiro dá adeus às chances de título, mas ainda pode chegar à Libertadores se não vacilar. Tem time para isto.

A briga para o título conta ainda com o São Paulo, que venceu o Barueri por 1 a 0, estilo Muricy Ramalho, mais uma vez. Bola na área e gol da vitória. Depois, time fechado. O time poderia ter jogado mais, e brigar pelo saldo de gols, que o colocaria na liderança. Mas preferiu, inteligentemente, garantir os três pontos.

Os outros candidatos ao título se matam na próxima rodada. Atlético-MG e Flamengo seguem na briga, mas vão se enfrentar na próxima rodada e só um seguirá em frente. Os mineiros, bateram o Goiás, fora de casa por 3 a 2. Jogo muito fraco tecnicamente. O Goiás vive uma crise terrível. Tirou forças sabe-se lá de onde para empatar o jogo no primeiro tempo. Foi melhor no segundo tempo mesmo com um jogador a menos. E sofreu o gol da derrota em penalti duvidoso. Já o Flamengo, venceu o Santos por 1 a 0 em noite de Bruno, que pegou dois penaltis. Incrível. Vitória que dá moral para a equipe rubro-negra.

Enquanto isto, o Náutico melhorou sua condição na tabela e rebaixou o rival Sport. O primeiro time a oficialmente dar adeus à série A em 2009. Com 30 pontos e 8 a menos do que o primeiro fora da zona, não dá mais para sonhar.

Na próxima rodada, mais definições. Que Brasileirão!

2 comentários:

Leandrus disse...

Achei o resultado do Cruzeiro muito decepcionante, quase um papelão. Vamos ver qual vai ser a reação da equipe a essa derrota, porque será algo difícil de engolir: como você disse, poderia ter goleado, mas por pura bobeira levou a virada para um adversário muito frágil na defesa mas valente no geral.

Quanto ao Palmeiras, cada vez acredito menos no time de Muricy. Não foi bem e só não perdeu porque o Corinthians tomou dois gols bobos em bolas paradas. E começo a achar que Diego Souza não vem mais conseguindo decidir jogos...

E que destino do Sport. Era uma das sensações no começo do ano, e olha onde está agora...

Ateh!

Gremista Fanático disse...

Pois é Grissi, esse campeonato esta de dificil prognostico mesmo, eu jamais imaginaria que o Fluminense iria vencer o Cruzeiro no Mineirão e mais ainda o Botafogo vencer o Inter no Beira Rio, o Flamengo foi o time que mais se beneficiou com tudo isso, abraço.

Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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