Pouca coisa no futebol atual dá gosto de ver como o time do Barcelona. Controle do jogo, posse de bola com inteligência, movimentação, passes precisos e rápidos e muita qualidade individual. Não é exagero, não é ufanismo proclamar o Barcelona como o melhor time do mundo no momento.

Mais uma prova veio ontem, na semifinal do Mundial de Clubes. O time começou em marcha lenta, achando que venceria o mexicano Atlante a qualquer momento e se assustou com a velocidade de Rojas, que abriu o placar deixando Ráfa Marquez (ridículo em campo) para trás.

O time passou a ter toda a posse de bola a seu favor, mas não achava espaços na fechada defesa mexicana. E ainda sofria com os velozes contra-ataques dos mexicanos, sempre pelo lado esquerdo, sempre nas costa de Marquez. Um jogo que poderia se complicar, se não fosse a paciência a principal característica do time catalão.

A virada veio como se fosse a coisa mais comum do mundo. Busquets empatou ainda no primeiro tempo. Messi, que foi poupado, entrou e virou o jogo em seu primeiro toque na bola. E Pedro, o predestinado fechou a conta. 3 a 1 para um Barcelona que parece imbatível. Ou quase imbatível. Na atual temporada, foi derrotado apenas uma vez, pelo Rubin Kazan, pela Champions League.

No sábado, encara o Estudiantes em busca de seu primeiro título mundial. Se nada fugir do script, será o justo campeão. E vai coroar um ano perfeito. Campeão da Liga Espanhola, da Copa do Rey, da Supercopa da Europa, da Supercopa da Espanha e da Champions League. Só falta o Mundial. E o Barcelona pode.

Tudo isto, sem grandes extravagâncias. Contratou Ibrahimovic mas abriu mão de um de seus melhores jogadores para tê-lo. Aposta em uma base que joga junta há muito tempo e que respeita demais a camisa que veste. Isto sem falar nas sensacionais categorias de base, que revelam novos craques a todo instante.

O mundo ficou pequeno para o Barça!