Para não deixar dúvidas

O massacre imposto pelo Cruzeiro diante do fraquíssimo Real Potosí, da Bolívia na pré-Libertadores é sintomático. Primeiramente porque prova o quanto o principal jogador do time boliviano, o "ar rarefeito", faz falta em jogos no nível do mar. Segundo porque comprova a sede de vencer de um time que parece ter a Libertadores de 2009 ainda entalada na garganta.

A fraqueza do adversário impede qualquer análise mais detalhada do time do Cruzeiro. Foi um coletivo de luxo. Um verdadeiro treinamento. Aliás, só não pareceu um amistoso pois os bolivianos abriram a caixa de ferramentas desde o início da partida, contando com a conivência e a paciência do árbitro.

Enquanto eles batiam, o Cruzeiro jogava. E os gols saíam, em profusão. No primeiro tempo foram 4. Poderiam ter sido seis. Adilson ousou, escalando a equipe com três atacantes e Elicarlos postado na defesa na ausência de Gilberto. E funcionou, mesmo que o time tivesse muita dificuldade na saída de bola no princípio do jogo.

Na etapa final, o bizarro. Um jogador do Potosí conseguiu ser expulso aos 5 segundos de jogo (superando o ex-cruzeirense Zé Carlos, no último Brasileirão) e a tarefa ficou ainda mais fácil. O técnico cruzeirense prestigiou os quase 40 mil torcedores que compareceram ao Mineirão e deixou o time ainda mais ofensivo, colocando Guerrón no lugar de um dos volantes.

Com quatro homens na frente o Cruzeiro pressionou. Teve três gols anulados e pelo menos outras três oportunidades claras de gol. Até que a porteira voltou a abrir nos minutos finais. Bernardo, Eliandro e Guerrón deram números finais à histórica goleada: 7 a 0.

Parece conta de mentiroso. Mas é uma constatação de quem chega para brigar forte pelo título da Libertadores. Com um elenco amadurecido e mordido, com a permanência de Kléber e o reforço de Roger, é bom abrirem o olho com o Cruzeiro. Que aliás, cai no grupo da morte da primeira fase da competição.

Provavelmente, quem morrerão serão os adversários.

4 comentários:

Luciano Dias disse...

Sem dúvidas, uma goleada que entra pra história do Cruzeiro na Libertadores. Mas, o Real Potosí é muito fraco. Com dois jogadores a mais, o Cruzeiro poderia ter um poder maior no segundo tempo. A prova e estreia da Raposa começa na semana que vem, contra o Velez. Os classificados deste grupo 7 saem fortes para os mata-matas.

Fernando Gonzaga disse...

um verdadeiro massacre pra cima dos bolivianos...depois desta, o Cruzeiro entra na fase de grupo mais respeitado ainda...

abraço!!

Fernando Gonzaga disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gremista Fanático disse...

É foi um chocolate daqueles mesmo, um pouco a mais do que era esperado, mas pelo jogo em si muito justo, é lamentavel que a arbitragem seja conivente com a violencia dentro de campo, enfim o Cruzeiro segue no sonho do tri, abraço.

Saudações do Gremista Fanático

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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