Como foi ruim a noite dos brasileiros na quinta-feira pela Copa Libertadores. Se contarmos que os três times jogaram fora de casa e que trouxeram uma vitória e dois empates, não parece tão ruim. Mas em campo, ambos simplesmente não aconteceram.
Tudo começou com o São Paulo. Com um time fantástico e um banco quase europeu, o time entrou em campo para enfrentar o Nacional, do Paraguai, diante de ridículos 700 torcedores. Mas o jogo não fluiu. O time errou passes demais. Os jogadores pareciam não saber qual função cumprir em campo.
No fim, veio o resultado de 2 a 0, com gols do sempre criticado e decisivo Washington. Mais por demérito do adversário, fraquíssimo. A vitória, no entanto, deve ser celebrada. Deixa o São Paulo em posição confortável no grupo para a sequência da competição. E dará a Ricardo Gomes tempo para encaixar o time, algo que ele ainda está longe de conseguir. Aliás, parece perdido com tantas opções e acaba não usando nenhuma delas e fazendo apenas o básico.
Logo depois, foi a vez do Cruzeiro entrar em campo. Na Venezuela, contra o desconhecido e também fraco Deportivo Itália. Que, diga-se de passagem, surpreendeu pela postura corajosa em campo. Jogando com velocidade e explorando o lado esquerdo da defesa do Cruzeiro, os venezuelanos eram incisivos e mostravam que queriam a classificação.
Mas isso só aconteceu porque o Cruzeiro deu brechas. Foi frouxo na marcação. Parecia desinteressado. Mais uma vez deu muitos espaços, principalmente pelo setor esquerdo, nas costas de Diego Renan. Salvou-se apenas Kléber, autor dos dois gols no empate por 2 a 2. Mas, para variar, acabou expulso no fim. Aliás, a quarta expulsão em três jogos fora de casa na Libertadores. Preocupante. Assim como o pouco futebol que o Cruzeiro tem jogado no grupo mais difícil da competição. Faltam 9 pontos. E o Cruzeiro vai precisar de pelo menos 7 para chegar sem sustos à classificação.
A noite acabou no Equador, onde o Inter enfrentou o Deportivo Quito. Mais uma vez, Fossati ignorou o bom time que tem em mãos. Resolveu escalar a equipe mais uma vez com uma postura extremamente defensiva. Deu espaços para o adversário jogar. E nos contra-ataques, com Alecsandro isolado, tentava alguma coisa.
Definitivamente não funcionou. Não é o perfil do time Colorado. Que tem potencial para mais. Por isso, passou sufoco contra um adversário que é lanterna no campeonato local. E não conseguiu mais do que o empate, injusto, por 1 a 1. Marcou no jogo o penalti bizarro marcado e depois desmarcado pela arbitragem. Ali, Abondanzzieri mostrou como a experiência pode fazer a diferença na competição.
No frigir dos ovos, ninguém jogou absolutamente nada. Se os resultados não foram péssimos, foi por falta de qualidade dos adversários. E fica uma certeza: é preciso respeitar menos e jogar mais para chegar longe na Libertadores.
Um comentário:
Fala Grissi, pois é cara, os jogos foram mesmo muito ruins e os resultados foram infinitamente melhores do que os resultados, abraço.
Saudações do Gremista Fanático
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