O título a quem lhe deu valor

Antes de mais nada é preciso dizer que poucos títulos estaduais foram tão justos como o do Atlético-MG. Depois de um início cheio de empates, de perder o clássico para o Cruzeiro e de sequer se classificar entre os quatro melhores, o time cresceu. Ganhou corpo e levou a competição a sério. E não tem nada que se preocupar com a forma como o principal rival levou o campeonato. O Ipatinga, na final, valorizou o título atleticano enquanto pôde.


Vale lembrar que o excesso de desfalques do Ipatinga não vem de hoje. O time já havia eliminado o Cruzeiro na semifinal com mais de meio time ausente. Na final, contra um adversário qualificado e sedento por um título, porém, aqueles que ficaram de fora fizeram falta. No primeiro jogo, o Galo já tinha encaminhado a taça. Podia até perder o segundo jogo por um gol de diferença.

Ontem, diante de mais de 60 mil pessoas (o maior público do fim-de-semana), o time entrou em campo para confirmar a conquista. O Tigre, que precisava vencer, não encontrou forças para atacar. Até se segurou na defesa enquanto deu. Mas quando foi preciso sair para o jogo, deu espaços demais. Não agrediu e em nenhum momento ameaçou a conquista atleticana.

Mas, para a festa ficar completa, faltava a vitória. Que veio, por 2 a 0. Coroada de uma forma inimaginável até para o mais otimista dos atleticanos. O primeiro gol veio com Diego Tardelli, o grande e atual ídolo da torcida do Galo. A representação de um futuro que pode ser de conquistas. O melhor estava por vir. O segundo gol, marcado por um emocionado e emocionante Marques. Um dos grandes ídolos da história do Atlético-MG. Um jogador de caráter irretocável. Que consegue da vida uma belíssima homenagem para encerrar a carreira em grande estilo.

O Estadual é pouco para quem contratou Luxemburgo e cia em 2010. Será uma decepção se no fim do contrato o treinador não conseguir nada mais do que isso. E os desafios vêm logo a seguir: quarta-feira, na Vila Belmiro, contra o badalado Santos. Invicto há 13 jogos, com 4 vitórias consecutivas, não dá para tirar o Galo do páreo na Copa do Brasil. A hora é de sonhar alto, mas ainda com os pés no chão. O trabalho está apenas no começo.

Um comentário:

Gremista Fanático disse...

Concordo, o Galo mereceu demais esse titulo, na hora do pra valer mesmo foi o que mais mereceu, esta de parabens tambem, abraço.

Saudações do Gremista Fanático

Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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