Pintando o 7

Copa do Mundo é torneio de tiro curto. E mesmo durando tão pouco tempo, ainda trás muitas falsas percepções. E por isso, ao longo do torneio parecemos mudar tanto de opinião. Mas é porque, de fato, as coisas mudam. E na África do Sul, tem acontecido demais.

A estréia da Coréia do Norte no Mundial foi impressionante. Bem armada taticamente, com uma defesa que parecia intransponível. Se deixou algumas brechas, foi pelo lado esquerdo, onde Yun-Nam tem vocação ofensiva para atacar e pouco apetite para recompor.

Portugal não empolgou. Pelo contrário. Fez uma partida comum diante da Costa do Marfim. Chegou, inclusive, a ser sufocada nos minutos finais. Por pouco não acabou derrotada.

Talvez este tenha sido o grande pecado para os coreanos. Adiantaram as linhas e acharam que poderiam jogar de igual para igual. No início, quando a correria fazia a diferença na chuva, até conseguiram. Assustaram o gol de Eduardo algumas vezes até sofrer o primeiro gol.

Veio o intervalo e o 1 a 0 parecia um placar justo. A Coreia impressionava por marcar bem e de maneira leal. Tanto é que não fez nenhuma falta nos primeiros 45 minutos. A falta de pegada, porém, ficou atenuada no segundo tempo.

Em 10 minutos, Portugal definiu o jogo marcando duas vezes. O segundo gol, diga-se de passagem, praticamente uma cópia do segundo gol marcado pelo Brasil. Desta feita, porém, Raúl Meirelles encontrou Simão livre dentro da área.

Depois disso, a Coreia se entregou definitivamente. E Portugal com uma facilidade enorme marcou gols. Foram 7 ao todo. Para não perder a conta: Raúl Meirelles, Simão, Hugo Almeida, Tiago, Liédson, Cristiano Ronaldo e Tiago.

A goleada praticamente classificou Portugal. Só uma improvável atuação defensivamente desligada da Coreia como hoje, permitirá à Costa do Marfim alcançar os portugueses no saldo de gols. Bastará a Portugal se cuidar defensivamente contra o Brasil. E porque não, tentar o primeiro lugar do grupo. Hoje, Cristiano Ronaldo e sua turma, provaram do que são capazes.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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