Gol de todos os jeitos

No complemento da rodada onde nenhum dos integrantes do G-4 venceu, não faltaram gols. Foram 10, em 3 jogos. Fazendo aumentar bastante a média, depois de apenas 11 gols nos primeiros 7 jogos. Bom para quem estava na parte de baixo da tabela e aproveitou para subir.

O Fluminense poderia ter assumido a liderança com uma vitória em casa. Isto explica o ótimo público (quase 30 mil pessoas) no Maracanã. Em campo, o time de Muricy Ramalho fez o que tinha que ser feito: marcou no campo de ataque, mostrou boa compactação e criou oportunidades. Abriu o placar com Fred e perdeu diversas oportunidades.

Aos poucos, porém, o fato de não matar logo o jogo deixou os jogadores nervosos. Um presente dos céus para o Grêmio Prudente que não ameaçava. Na base do desespero, como se estivesse perdendo, o Fluminense ia ao ataque. E deixou espaços, aproveitados pelos paulistas em seu único ataque. 1 a 1 e vaias. Injustas, talvez. O Fluminense é terceiro colocado e com os reforços que estão por vir é candidatíssimo ao título.

No clássico paulista, a presença de Felipão (mesmo que ainda fora de campo) parece ter animado o Palmeiras. Que não fez uma partida brilhante, mas que foi bem superior ao Santos durante toda a partida. O golaço de Ewerthon logo no início facilitou, é verdade. O Santos sentia a falta de Paulo Henrique Ganso, já que Alan Patrick mostrou nervosismo natural de uma estréia como titular e Mádson não conseguia levar vantagem da forte defesa palmeirense.

No segundo tempo, Tinga, outro estreante do dia, este pelo lado do Palmeiras, fez a jogada em que Edu Dracena acabou colocando a bola para dentro. Mas o gol foi mesmo do bom ex-volante da Ponte Preta. No fim, Marcel ainda descontou para o Santos com outro belo gol. Na base do abafa, o empate quase saiu com outro gol "contra". Vítor mandou a bola no travessão. Seria injusto. O Palmeiras encosta no quarto colocado (Santos) e mira o G-4.

O duelo de Atléticos terminou com vitória dos mineiros. Que aliás, levaram sustos desnecessários e por pouco não acabaram sofrendo o empate. Luxemburgo ousou com um 4-3-3 no início do jogo. Demorou para encaixar, mas com 20 minutos só dava Galo. O ataque era rápido e tinha muita movimentação. Em uma delas, Berola fez uma ótima deixadinha para Tardelli marcar um belo gol. Só que as qualidades do ataque quase ficam ofuscadas pelas fraquezas da defesa. Pane geral e empate de Marcão.

Muito superior em campo, ainda no primeiro tempo o Atlético-MG ampliou. Tardelli de penalti e Ricardo Bueno, que perdeu um gol feito. O 3 a 1 parecia garantir o resultado, e poderia ter sido uma margem ainda mais confortável. Na etapa final, porém, o reestreante Fábio Costa seguiu a sina dos goleiros atleticanos: errou feio e Rodrigo Tiuí diminuiu. 3 a 2. Vitória apertada, mas essencial para deixar apenas o Atlético-GO na zona do rebaixamento.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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