Jovem e eficiente

No ano passado, o Manchester venceu o Campeonato Inglês e fez ótima campanha na Champions League, batido na decisão com sobras por um incontestável Barcelona. Para esta temporada, Ferguson vê seu time passar por processo de renovação, diga-se de passagem necessária, graças ao fim das carreiras de Neville e Scholes além de Giggs e outros jogadores já começarem a pegar o ônibus que desce a ladeira.

Com escolhas precisas, o treinador do Manchester mostrou porque está há tanto tempo no clube. Rejuvenesceu a equipe e ainda assim viu sua equipe crescer. A impressão inicial do Manchester United é que chega para 2011/2012 ainda melhor do que terminou no ano passado.

Contra o Chelsea, o time não fez partida brilhante. Em grande parte do jogo, foi dominado pelo adversário. Mas mostrou eficiência para definir o jogo e garantir mais uma ótima vitória. Em cinco jogos, o United venceu todos na Premier League, marcou 21 gols e sofreu apenas quatro. Já bateu os fortes Chelsea, Tottenham e Arsenal - com goleada por 8 a 2 - além de vencer como visitante Bolton e West Bromwich.

O grande jogo no Old Trafford teve equilíbrio, alternância, grandes lances e jogadas bizarras. Ramires começou perdendo gol fácil e pouco depois viu Smalling (impedido) abrir o placar. Primeiro grande acerto de Ferguson na renovação. Perdendo, o Chelsea apertou a marcação no meio, passou a explorar a qualidade de Mata (grande contratação) e perdia chances. Enquanto isto, o Manchester foi mais uma vez ao ataque. Nani recebeu lançamento longo, driblou dois adversários e acertou a gaveta de Cech. Atordoada, a defesa do Chelsea bateu sequência na cabeça e Rooney ampliou com o gol vazio.

Um primeiro tempo bom do Chelsea. Um primeiro tempo eficiente do Manchester.

No segundo tempo, com Anelka no time, o Chelsea jogou mais à frente. Logo no primeiro lance, passe do francês para gol "improvável" de Fernando Torres. Pouco depois, Rooney (que já fez nove em cinco jogos) teve a chance em penalti de definir o jogo, mas acabou escorregando e isolando. Animado, o Chelsea voltou a acreditar no resultado, até levar uma ducha de água fria: Torres driblou De Gea e desperdiçou um gol tosco, com gol vazio. Infelizmente, este é o lance que tem mais "a ver" com a passagem do espanhol pelo Chelsea.

O Manchester já começa a adquirir gordura para se preocupar com a Champions League. O time deve chegar mais inteiro neste ano. E parece mais forte. Assim como o Chelsea, que apesar da derrota, vê o trabalho do bom Villas Boas começar a surtir efeito e a torcida tem motivos para ter esperança.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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