Triste retrato

Neste domingo, o Atlético-MG voltou à zona do rebaixamento. Ficou fora dela por apenas uma rodada. Completa agora nove, de 24 rodadas, entre os quatro piores do Brasileirão.

Hoje também, Cruzeiro e América tentavam espantar a crise na Arena do Jacaré. O Cruzeiro, sem vencer há quatro jogos e vendo a zona de rebaixamento cada vez mais perto. O América, lanterna nas últimas 11 rodadas, com apenas uma vitória nos últimos oito jogos. No fim, o modorrento zero a zero foi péssimo para os dois e indicou o que esperar do futebol mineiro neste restante de Campeonato Brasileiro.

O jogo decepcionante em Sete Lagoas teve alternância de domínio, pouca organização tática, raros momentos de brilho individual e poucos de emoção.

Em grande parte do confronto, o Cruzeiro teve o controle. Tinha a bola, mas não conseguia criar. Montillo, mesmo sofrendo marcação individual, era o único a fazer algo diferente. Roger não vive grande momento, Ortigoza esbarrou em suas limitações e Bobô foi Bobô. Keirrison, que entrou no segundo tempo, também produziu quase nada. Ficou apenas a boa impressão nas entradas dos jovens Gil Bahia e Élber, que merecem mais oportunidades assim como Gabriel Araújo. E deixa alguma animação a melhora crescente de Charles.

O América tinha a proposta clara de contra-atacar. Esperava o Cruzeiro, marcando suas principais peças, mas não tinha velocidade com Irênio para surpreender. Viveu seus melhores momentos quando Marcos Rocha assumiu o papel de protagonista e ganhou a maioria dos lances no duelo individual com Éverton. Na etapa final, com as entradas de Rodriguinho e Luciano, o time ganhou em mobilidade e chegou mais perto do gol.

O desânimo é geral em Minas Gerais. O América, embora não envergonhe diante de nenhum adversário, não soma pontos e não sai da lanterna. O Atlético, ainda não consegue convencer e só vence os adversários diretos. E o Cruzeiro, parece muito longe de mudar sua postura e não fossem os fracassos dos adversários, teria ainda mais motivos para se preocupar.

Olhando para a tabela, não é irreal imaginar que nenhum dos três vença nas próximas duas rodadas. Os compromissos são difíceis e as atuações nada empolgantes. A única certeza, é que Minas Gerais merecia muito mais.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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