Sem concentração e sem esforço

O Vasco não precisou de concentrar seus jogadores para vencer o Bangu. Infelizmente, a decisão de dormir em casa e se apresentar apenas no dia da partida pouco representativa do Estadual não partiu da diretoria. Mas sim dos jogadores, em protesto contra os dois salários atrasados do clube.

Em campo, debaixo de sol escaldante em Moça Bonita, o Vasco também não precisou de muito esforço. Levou sustos nos 10 minutos iniciais mas rapidamente controlou o meio-campo e as ações da partida. Ainda em início de temporada, em gramado acanhado e sob alta temperatura, o Vasco claramente se poupou. Mas bastou acelerar um pouco o jogo para levar perigo e definir.

A fatura estaria liquidada ainda no primeiro tempo. Com os laterais jogando bem avançados (destaque para Fágner, que começou 2012 voando como terminou ano passado) e com Nilton e Felipe dando bons passes, o Vasco chegou. Abriu o placar com o ótimo Alecsandro (três gols em três jogos e só com muita má vontade não percebe-se o quanto é útil no elenco) e ampliou com Thiago Feltri. A fatura só não estava totalmente definida porque o árbitro inventou penalti para o Bangu diminuir. No segundo tempo, em ritmo ainda mais lento, coube a Bernardo cobrar falta com perfeição para dar a tranquilidade necessária no placar.

Não dá para avaliar onde vai chegar o Vasco por jogos como este. As condições são adversas, o adversário é muito mais fraco e a temporada ainda está no início. O que fica claro é o comprometimento deste grupo, mais uma vez, com o clube. A vitória não precisou de concentração nem de muito esforço. Mas veio com muita dignidade e respeito.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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