Falta muito para avaliar mineiros

Ainda falta praticamente um terço da primeira fase do Campeonato Mineiro. Atlético, Cruzeiro e América já estão virtualmente classificados para a semifinal. O Galo jogou 7 vezes e venceu todas elas. O América jogou 7 vezes e só perdeu para o rival que mantém 100% de aproveitamento. E o Cruzeiro dos 7 jogos tropeçou apenas na estreia, contra o Guarani (única vitória de um time do interior sobre os da capital em 19 jogos).

O nível técnico decepcionante do Campeonato Mineiro, impede uma avaliação verdadeira sobre o início de ano de Cruzeiro e Atlético. Depois de passarem por um sufoco para conseguir a manutenção na Série A do Brasileirão, ambos mudaram pouco mas já começam a enganar os torcedores com os resultados no estadual.

Hoje o Atlético ganhou mais uma. De virada, de novo. Mostrou poder de reação quando o Villa Nova estava satisfeito com 1 a 0 e abdicou do ataque (salvo engano não finalizando nenhuma vez a gol nos 30 primeiros minutos do segundo tempo). Cuca outra vez abusou dos homens de frente terminando o jogo com Wesley, Neto Berola, Guilherme e André. Achou o resultado mais no abafa e contando com a velocidade de Berola pela esquerda onde o Villa deixava espaços no péssimo gramado do Castor Cifuentes.

Hoje o Cruzeiro goleou de novo. Contra uma Caldense pouco ameaçadora, ainda passou 60 minutos com um jogador a mais. Resultado: pôde terminar a partida com Élber, Montillo, Anselmo Ramón, Wellington Paulista e Walyson em campo e venceu por 5 a 0 sem sustos.

O Galo é um time que morde mais, com Pierre e Leandro Donizete no meio. Mas ainda sofre com a falta de um meia que chame a responsabilidade e controle o ritmo do time para fazê-lo funcionar. E embora Guilherme venha crescendo de produção, o poder de definição ainda parece pequeno.

O Cruzeiro é um time pouco competitivo. Que assiste demais o adversário e dá espaços. Mas não leva gols há cinco jogos, graças ao pouco poder ofensivo dos rivais. Mas tem na qualidade de Montillo e na velocidade de Walyson condições de definir uma partida complicada. Eles dois podem fazer algo que Wellington Paulista e Anselmo Ramón provaram no último ano não serem capazes, embora pareçam arrebatadores nos primeiros meses de 2012.

Juntos, me parece que Cruzeiro e Atlético poderiam formar um grande time. "Cada um por si", ainda é cedo para avaliar. Graças a pouca qualidade do enfadonho Campeonato Mineiro. Não se deixem enganar por ele.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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