Para chegar ainda mais longe

Em 2011, detalhes tiraram o Vélez da decisão da Libertadores contra o Santos. O time argentino fez semifinal dura com o Peñarol, controlou boa parte dos dois duelos mas acabou eliminado graças à regra dos gols fora de casa (com Santiago Silva - agora no Boca - perdendo penalti que poderia decidir o jogo nos minutos finais).

Na atual temporada o time mudou. Mas segue forte. Sem Maximiliano Moralez, principal articulador da equipe na última edição da Libertadores, o Vélez não tem o mesmo estilo de jogo. O time de marcação adiantada e futebol ofensivo de 2011, tornou-se um time mais competitivo e menos criativo. Ricardo Gareca compensou as mudanças no setor ofensivo sem Moralez e Silva para dar velocidade com Martínez (destaque do time e principal força ofensiva em dobradinha pela esquerda com Papa) e Prato. O "novo" Vélez marca mais, fica menos tempo com a bola mas segue letal.

Contra o surpreendente Atlético Nacional não foi brilhante mas foi correto. Não teve o controle mas não teve grandes sustos. Venceu a primeira partida na Colômbia aproveitando-se da crise do adversário que vai mal no campeonato nacional e decidiu demitir o treinador. E empatou dentro de casa por 1 a 1, sem pressão.

Para fazer ainda melhor do que em 2011, a missão do Vélez não será fácil. O próximo adversário sai do confronto entre Santos e Bolívar. Um encontro com o atual campeão, certamente tira do Vélez o favoritismo na próxima fase.

Mas Gareca, Papa, Fernandez, Martínez, Pratto e cia não são novidade para quem acompanha a Libertadores. E não podem ser considerados azarões contra qualquer adversário na competição. É bom ficar de olho no Vélez, disposto a chegar ainda mais longe em 2012.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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