A mesma vontade de sempre

Um clássico que tinha tudo para ser uma grande festa para celebrar o título da Copa do Brasil conquistado na quarta-feira mais uma vez foi esvaziado. Palmeiras e São Paulo se enfrentaram em Barueri para pouco mais de 8 mil torcedores. Uma pena. Era um jogo que merecia mais. Torcedores e futebol.

Na estreia de Ney Franco, o São Paulo se postou no 4-3-1-2 preferido do treinador. Muito bem organizado taticamente. Até demais. Sem Marcos Assunção e Barcos, suas principais referências técnicas, Felipão novamente apostou no 4-2-3-1 torto com mais transpiração que inspiração.

E a vontade foi o que definiu o jogo. Que tinha tudo encaminhado para uma vitória tranquila do São Paulo, mais técnico e mais descansado. Principalmente depois de "achar" gol logo no início com Luis Fabiano aproveitando falta batida por Jádson. Gol que deu vantagem ao tricolor e escancarou o problema que Ney Franco terá que enfrentar, assim como a principal virtude do time de Felipão.

Enquanto o São Paulo recuou as linhas e não mostrou nada de interessante, o Palmeiras lutou por cada palmo do campo. Correu, avançou o time, tentou chegar ao gol esbarrando na falta de qualidade técnica e na noite de pouca "sorte" de Valdívia. Com potencial para definir o jogo, o São Paulo não se movia. Os volantes pouco encostavam em Jádson, os laterais ficavam contidos. Principalmente após a corajosa mudança do Palmeiras, com Maikon Leite no lugar de Maurício Ramos.

Panorama que não mudou mesmo após a justa expulsão de Henrique, logo no início da etapa final. Com um a menos o Palmeiras seguiu dono das ações, controlando o jogo e agredindo o tricolor. Teve penalti sofrido e perdido por Valdívia e outras chances antes de chegar ao justo empate com Mazinho. Tarde demais para o São Paulo tentar se abrir e reencontrar uma vitória que parecia certa pela postura em campo.

Com reforços e a mesma vontade, o Palmeiras pode melhorar e subir de produção no Campeonato Brasileiro, já se preparando para a Libertadores do ano que vem. São Paulo que tem um bom time e um competente treinador, vai precisar se reforçar de vontade se não quiser mais uma vez ficar pelo caminho.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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