
A atual camisa 10 da Seleção Brasileira enfrentou muitas dificuldades para entrar neste cenário tão viril. Apesar de hoje as mulheres já estarem dentro do esporte como torcedoras, comentaristas ou jogadoras, sabemos que mesmo no país do futebol, ainda existe a dificuldade e o preconceito em se considerar o futebol feminino um grande espetáculo.
Se não tivesse lutado pelo seu objetivo, contra o preconceito e a resistência da família, a menina que tantas vezes disse à mãe que ia para o colégio, mas voltava para casa toda suja de terra, pois tinha ido jogar bola, certamente, estaria desperdiçando o seu talento. Desejamos sorte para Marta e para as outras meninas que brigarão em Pequim para trazer o ouro olímpico! E como disse sabiamente o escritor Odir Cunha:
“Não há nada que um homem faça, que uma mulher não possa fazer melhor”
(Trecho do livro "Sonhos mais que possíveis" que traz 60 histórias – dentre elas a de Marta - de superação, amor e determinação em Olimpíadas).