Por obrigação

A Copa Sul-Americana é um torneio rentável. Poderia ser melhor, se os brasileiros levassem o campeonato à sério. Mas ele, definitivamente, só vale para tentar se desculpar com a torcida, no fim do ano. Na hora da disputa, vira uma chata obrigação.

Por obrigação, o São Paulo levou um time ao Paraná, para estrear na Copa Sul-Americana. Encheu o ônibus de reservas e pode comemorar um empate, contra o fraquíssimo time do Atlético-PR.

Por obrigação, o Palmeiras foi ao Rio. Colocou poucos titulares em campo. O Vasco, não tinha obrigação de por nenhum. Apenas Madson entrou em campo. Suficiente para bater um time que não tinha a menor obrigação (e vontade) de vencer. 3 a 1.

Por obrigação, o Grêmio foi ao Beira-Rio. Para que correr riscos com os titulares, líderes do Brasileirão? E daí se é clássico? Os reservas mostraram competência. Empataram com o Inter, que tinha obrigação de vencer, mas não o fez.

Por obrigação, o Botafogo colocou seu time para jogar contra o Atlético-MG. Cheio de reservas, para variar. Suficientes, para bater o também fraco time mineiro, por 3 a 1. O Galo, que tem a obrigação de se preocupar, para não passar no centenário, mais um vexame histórico. A torcida, começa a se acostumar.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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