A contratação de Ricardinho, pelo Atlético-MG, foi recebida com festa pela torcida e com elogios por parte de grande parte dos comentaristas esportivos. Semelhante ao que aconteceu, por exemplo, no ano passado, quando o clube contratou Petkovic.

Há cerca de 10 dias, postei no meu twitter a matéria que dizia que ele havia se desligado do Al-Rayan, do Catar, dizendo que não gostaria de tê-lo no meu time, pois tem contra-indicações.

Tecnicamente, Ricardinho é ótimo jogador. Chega para ocupar uma lacuna no time atleticano, em falta há algumas temporadas. Será o típico meia de ligação, pois tem qualidade técnica para isto. O problema é se, aos 33 anos, terá condições físicas para tal. É impossível saber, pois eu desafio alguém a confirmar que acompanha a liga do Catar.

Mas não são essas as "contra-indicações" que eu coloquei. Até porque, com 33 anos e com a cabeça no lugar, qualquer jogador pode estar em ótimas condições físicas. O problema é que nove em cada dez jogadores que já conviveram com Ricardinho não são muito fãs do caráter do jogador. Pesquisas de várias revistas já confirmaram. Resta saber se ele colherá mais inimizades no capítulo Atlético-MG.

De toda forma, é boa a contratação e é válida mais uma tentativa de Alexandre Kalil. Se houver responsabilidade nas finanças, principalmente quando o presidente recusa propostas ótimas da Europa pelos seus atacantes, o Galo está no caminho certo.