Deu gosto ver o time japonês diante da impotente Dinamarca. Com um time bem postado taticamente (como é característica dos asiáticos) mas com ótima fluência ofensiva graças às grandes atuações de Endo, Matsui e principalmente, Honda, o time encantou, envolveu e fez a melhor atuação coletiva da Copa do Mundo até aqui.
Como os dinamarqueses precisavam do resultado e já entraram em campo com uma postura mais ousada, foi fácil para o Japão tomar conta do meio-campo. Com toques rápidos e muita movimentação, o time encontrava facilidade para ficar próximo ao gol. E criava boas chances.
A Dinamarca no início também levava algum perigo, apesar de ter anulada sua principal peça: as subidas de Rommehdal pelo lado direito. O primeiro gol japonês em cobrança estranha de falta de Honda e falha do bom goleiro Sorensen, porém, deixou o jogo definitivamente ao feitio do time nipônico.
Não demorou para Endo, em outra bela cobrança de falta (aliás, como fazem gols de bola parada os asiáticos hein?! Não é coincidência) aumentar o placar e praticamente decretar o fim do adversário.
No segundo tempo, apesar do cansaço de alguns jogadores e de ter deixado Honda como meia pelo lado direito e mais longe do gol, o Japão seguiu melhor. E encantava. O gol em penalti inexistente marcado pelo péssimo Tommasson não mudou o jogo. Que ganhou o prêmio final com o lindo drible de Honda sobre Rommehdal e um passe de jogador diferenciado para deixar Okazaki com o gol vazio e definir o resultado.
O Japão chega à segunda fase mostrando evolução e disposto a oferecer riscos aos adversários. Não será presa fácil para o Paraguai, como poderia-se imaginar. Principalmente se o ótimo Honda seguir jogando o que vem jogando. Para mim, é um dos três melhores jogadores da Copa até aqui.
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