Representando um continente

Na primeira Copa do Mundo realizada em solo africano, por pouco o continente não ficou fora da fase decisiva. Gana salvou a "pátria", conseguindo a classificação no grupo da Alemanha. E quando não esperava-se muita coisa da África no Mundial, ganeses voltaram a surpreender eliminando na prorrogação os Estados Unidos.

O jogo começou com os americanos tomando a iniciativa e melhores. Mas antes que pudessem tentar algo, Prince Boateng aproveitou os espaços deixados pelo setor direito da defesa americana para abrir o placar em jogada de força e velocidade. O gol assustou os Estados Unidos e Gana cresceu. Aproveitava-se da pouca combatividade do meio-campo adversário para marcar no campo de ataque e manter a posse de bola.

Aos 30 minutos, Bradley começou a acertar o time americano com a entrada de Edu, que melhorou a marcação. Acertaria de vez com a colocação de Feilharber, passando a equipe para o 4-2-3-1 e aproximando Dempsey e Donovan do gol. A pressão e o domínio dos Estados Unidos só foram convertidos em gol, porém, graças ao penalti de Jonathan em Dempsey.

Depois de um justo 1 a 1 na partida, a prorrogação parecia ser o momento para americanos matarem o adversário. Mas novamente, um gol no princípio mudou completamente o jogo e os planos. Gyan aproveitou lançamento longo e (novamente) na força e na velocidade os ganeses foram às redes.

Sem pernas e sem um atacante capaz de decidir, a pressão dos Estados Unidos raramente assustaram os ganeses. Franco atiradores daqui em diante no Mundial. Já foi suficiente para honrar o continente nesta Copa tão especial.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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