Adiós

Acabou nas quartas-de-final o sonho argentino de ver a equipe voltando a conquistar o mundo sob o comando de Diego Maradona. No primeiro grande teste, os hermanos demonstraram que o futebol moderno não se faz apenas com brilho individual e foram massacrados pela Alemanha com impiedosos 4 a 0 no placar.

Na Alemanha, o melhor time da Copa até aqui, há brilho individual e uma formação tática coesa e bem trabalhada. No 4-2-3-1 da moda, são os alemães que conseguiram o melhor encaixe. Graças ao momento incrível de Schweinsteiger (o melhor da partida), ao ótimo Ozil e ao regular e artilheiro Klose.

O primeiro gol, em falha de Otamendi e cabeçada de Muller veio cedo demais e assustou a Argentina. Com Podolski, Ozil e Schweinsteiger caindo pelo setor esquerdo, a Alemanha causava pânico na defesa adversária e tinha facilidade para criar. O panorama só mudou quando a Argentina adiantou a marcação e trocou Máxi Rodriguez e Dí Maria de lado, forçando o jogo pelo seu lado direito.

Faltou porém, organização para que o time chegasse com qualidade ao ataque. À exceção de jogadas individuais (a maioria delas com o meia do Benfica - ou Real Madrid) raras foram as vezes que a Argentina conseguiu trabalhar algum lance de gol.

O jogo teoricamente equilibrado, parecia sob controle para a Alemanha. Só uma jogada brilhante individual poderia alterar o panorama. E aos poucos, a Argentina teve que deixar espaços em sua defesa. Bem aproveitados pela Alemanha, que fez o segundo gol e praticamente definiu o jogo.

A entrada de Pastore abriu a porteira da Argentina. Joachim Low colocou Jansen fortalecendo o setor esquerdo alemão. E por ali saíram as jogadas dos dois gols que selaram definitivamente a humilhação dos hermanos.

A Argentina foi eliminada como imaginava-se. É um time repleto de talento individual ofensivo mas com uma defesa lenta e fraca. Faltou organização tática e alternativas para que o time de Maradona pudesse brigar de igual para igual com as melhores seleções do Mundial.

Entre elas, a Alemanha. Que já deixou a Inglaterra e a Argentina para trás, ambas com sobras e boa margem de gols. Vai encarar Espanha e Holanda ou Uruguai caso chegue à final. Um título alemão, será incontestável pelos adversários que a equipe encarou. Mas mais do que isto, pelo futebol moderno e encantador mostrado até aqui pelo time.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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