Edmundo foi o segundo jogador de futebol que ganhou minha admiração. O primeiro foi Romário. O estilo dentro e fora de campo de Edmundo sempre me agradaram, apesar dos exageros. Autêntico, raçudo e muito bom. Ninguém foi melhor do que Edmundo no mundo em 1997. Embora seja um dos grandes ídolos do Vasco, o Animal sempre me deu a impressão que podia e merecia mais.
Jogou pela Fiorentina em campanha de destaque na temporada 98-99 ao lado de Batistuta e Rui Costa, chegando ao terceiro lugar no Campeonato Italiano. Pouco para convencer o mundo de que era um dos melhores do planeta na posição. Pouco para convencer Zagallo a fazer justiça e colocá-lo como titular na Copa de 98 no lugar de Bebeto.
Em que pese os exageros e erros, Edmundo é daqueles caras que faz falta ao futebol. Que fala o que pensa, que parece ser verdadeiro sem os discursos fabricados que se espalham por aí.
Hoje, com três anos de atraso, o atacante teve uma merecida despedida. O Vasco goleou sem dificuldade o fraco time reserva do Barcelona, do Equador por 9 a 1. Comprometido como sempre, Edmundo mostrou boa forma, marcou dois gols e participou ativamente, principalmente no primeiro tempo.
Valeu a festa, com São Januário tomada por fãs. Valeu a despedida, para marcar um grande jogador da história do futebol brasileiro embora raramente seja lembrado como tal. Valeu Edmundo, por tudo que fez. O futebol agradece!
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