Falava-se aqui neste blog desde a primeira partida na Libertadores que faltavam motivos para se animar com o Flamengo na competição. De lá para cá, o clube trocou Luxemburgo por Joel Santana e ganhou Vágner Love. Mas mudou muito pouco.
Surpreendente foi o empate por 3 a 3 com o Olímpia no Engenhão após estar vencendo por 3 a 0. A derrota de hoje, no Paraguai, não é nenhuma novidade.
Armado no 4-3-2-1 com Ronaldinho Gaúcho e Bottinelli centralizando muito jogo e distantes de Vágner Love, o Flamengo viveu poucos bons momentos no jogo. Para piorar, sofreu um gol logo no início em falha geral: primeiro de Ronaldinho na saída de bola, depois de Felipe que poderia ter segurado o chute terminando com Luiz Antônio que cochilou na marcação ao experiente Órteman.
Com a vantagem no placar logo no início, o Olímpia não se expôs. Pouco ameaçou e não via o Flamengo criar. Prendia os laterais rubro-negros marcando no campo ofensivo e assistia mais uma noite pouco inspirada de Ronaldinho.
O panorama poderia mudar quando o 10 acertou o passe na primeira bola com espaço que recebeu e Vágner Love manteve a ótima média: a bola chega pouco até ele, mas quando chega, acaba na rede.
Mas assim como o ataque é pouco produtivo, a defesa do Flamengo é nada confiável. Até Marcos Gonzáles, que tem jogado para dois, falhou e o ótimo Zeballos fez o segundo. Pouco depois, Léo Moura tentou ocupar a entrada da área de um time que tem três volantes mas deixa espaços. Mole, foi driblado por Aranda que chutou e definiu o confronto.
Bottinelli, em mais um lance achado, diminuiu apenas para dar alguma esperança para o Flamengo que não voltou a ameaçar. E que ficou ameaçado na Libertadores. Vitória fora de casa contra o lanterna do grupo na próxima rodada deve deixar o time em boas condições para se classificar. Ainda acho que imaginar o Flamengo seguindo adiante no grupo é palpável. Achar que vai muito além disso, perda de tempo.
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