Tempos distintos tantos para o Vasco quanto para Diego Souza marcaram o empate de hoje por 1 a 1 com o Libertad, no Paraguai. Que deixa o time de Cristovão Borges em posição de alerta na Libertadores, mas que não tem nem de longe motivos para se desesperar.
A partida começou com o Vasco muito bem postado na defesa, jogando com os 11 jogadores atrás da linha da bola. Com ela, o time tinha tranquilidade para tocar e não dava brecha para o dono da casa atacar. Abriu o placar com Diego Souza, de cabeça. Fundamental a participação do meia se aproximando de Alecsandro mas sempre se apresentando para receber e segurar a bola.
A vitória parcial no primeiro tempo parecia ótimo negócio mas o Vasco teve motivos para lamentar. Com um pouco mais de velocidade e ímpeto ofensivo, poderia ter matado o jogo ainda na etapa inicial contra um adversário que marcava pouco no meio e que tinha um imenso espaço na entrada da área. Como não levava perigo no contra-ataque, o time carioca viu os paraguaios adiantarem um pouco suas linhas nos minutos finais do primeiro tempo e pressionar sem tanto perigo.
No segundo tempo, o Vasco precisava manter a postura e tentar arriscar um pouco mais nas bolas longas para Bárbio. Mas o panorama mudou quando Diego Souza perdeu a cabeça quando tinha a bola no campo de ataque e acertou uma cotovelada no adversário. Expulsão justa para um jogador que segue indo do céu ao inferno em tempo recorde na carreira e até mesmo dentro dos jogos.
Com um a menos o Vasco sentiu a pressão, viu o nervosismo em campo crescer e foi sufocado. Reorganizado no 4-4-1 com Rodolfo como lateral-zagueiro pela esquerda e Bárbio recuando para fechar o meio e tentar puxar o time pelos lados, a equipe viu os paraguaios com dificuldade para atacar abusarem da bola aérea até chegarem ao empate, com Nuñez. Quando dava pinta que não resistiria, viu o autor do gol levar cartão vermelho. Outra expulsão deveria ter saído para o bom Samúdio, que chutou Fágner no chão.
Pelo primeiro tempo, o Vasco pode lamentar não ter vencido. Pelo segundo, o empate foi digno de comemoração. Importante manter-se em condição boa no grupo e ter a possibilidade de enfrentar o Libertad em São Januário para praticamente definir seu futuro. Com o grupo encorpando com o retorno de jogadores importantes como Rômulo e Éder Luís, o Vasco pode jogar mais. E deve. Como está devendo na Libertadores até aqui.
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