Cruzeiro sofre, mas soma pontos

No campo ruim de Varginha, o Cruzeiro entrou com a responsabilidade de atacar para manter a boa fase diante de um Sport que ainda carece de reforços para poder sonhar com alguma coisa no Campeonato Brasileiro. Rendimento mais uma vez decepcionante e problemas repetidos. Mas segue vencendo e somando pontos importantes para não sofrer como no ano passado.

Com a necessidade de assumir os riscos e o controle do jogo, Celso Roth escalou o atacante Fabinho desde o início. Mas não mudou o esquema tático. Manteve o 4-2-3-1 que trabalha desde que assumiu o clube. Com Tinga ocupando teoricamente o lado esquerdo, o Cruzeiro ficou torto. Com a bola, Tinga se aproximava de Montillo e isolava Éverton no setor onde o Sport era mais fraco, já que Toby jogava improvisado como lateral.

No primeiro tempo, o Cruzeiro errou passes e o Sport não conseguiu criar, com Felipe Azevedo muito isolado à frente. Jogo chato, cansativo. Mas que serviu para Celso Roth perceber o jogo.

Com Fabinho deslocado pela esquerda no segundo tempo, o Cruzeiro cresceu. A parceria com Éverton, o melhor em campo, funcionou e por ali saíram as melhores jogadas do time celeste. Inclusive o penalti, sofrido pelo lateral esquerdo após bom passe de Anselmo Ramon (que se posiciona melhor que Wellington Paulista e dá sequência como pivô às jogadas). Com um pouco mais de capricho, o Cruzeiro poderia ter ampliado o marcador e levado a partida até o fim com mais tranquilidade, embora o abafa do Sport não tenha causado grandes sustos.

Cruzeiro e Sport dão toda a pinta que brigarão na parte de baixo. O segundo, sabe disso desde o início do Campeonato e ainda busca reforços para dar condições à Vágner Mancini de montar um time competitivo. Já a quinta posição do Cruzeiro é ilusória para um time que tem uma tabela inicial, teoricamente, mais fácil. Ainda faltam 37 pontos para que o clube possa pensar em algo maior.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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