O jogo no Pacaembu foi de um time pronto contra um time em formação. De um Corinthians consistente desde o ano passado, campeão brasileiro e da Libertadores. Contra um Cruzeiro que oscila não só de uma partida para a outra, mas também dentro dos jogos.
Foi o que aconteceu ontem. No início do jogo, o Cruzeiro era melhor. Sandro Silva conseguia marcar Paulinho e o Corinthians tinha dificuldade na saída de bola. Mesmo sem levar muito perigo ao gol de Cássio, os mineiros jogavam no campo ofensivo e controlavam o jogo. Controlavam até Sandro Silva errar na saída de bola e errar no bote a Jorge Henrique. Penalti bem marcado pelo juiz e bem batido por Chicão.
Com a desvantagem no placar, o Cruzeiro mostrou que ainda está longe do ideal. Se perdeu na marcação e passou a deixar espaços para o time de Tite trabalhar à vontade. Principalmente depois que Celso Roth errou ao trocar Sandro Silva (na iminência de levar o cartão vermelho) pelo pouco produtivo Fabinho. Com menos gente no meio-campo, o time celeste permitiu ao Corinthians controlar a partida no setor onde é mais forte.
Na etapa final, Roth não corrigiu o erro. O Cruzeiro seguia sem conseguir agredir e dando espaços no meio. Sem pressa, sem risco, sem sustos, o Corinthians levou a partida com poucas oportunidades. Até Paulinho acertar lindo chute da entrada da área e confirmar uma vitória que só não foi definida antes pois os paulistas claramente pisaram no freio.
O Corinthians vencer qualquer adversário no Pacaembu é resultado normal. Um time oscilar tanto quando está em formação como o Cruzeiro, também. É um risco que a diretoria mineira resolveu correr quando manteve Mancini, errou nas contratações e resolver reforçar a equipe com a competição em andamento. O time pronto venceu. E vencerá quase sempre.
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