No Flamengo, não há herói que dure 24 horas. A bola da vez é Marcinho, autor do gol salvador que deu a primeira vitória rubro-negra na Libertadores. Ontem, a vítima foi o Cienciano. O placar foi 2 a 1.

A vitória veio na raça, e no grito da torcida, mais uma vez. E não digam que a torcida do Flamengo é show de marketing da Globo. Mais uma vez, empurrou o time para os três pontos. Destaque também para a lembrança ao Botafogo. Não foi só no gol de Souza que o rival foi lembrado (na comemoração do primeiro gol, o atacante do Flamengo fez menção ao "choro botafoguense"). A torcida não perdeu a chance de gozar o rival com a música:

"E ninguém cala, esse chororô...Chora o presidente, chora o jogador, chora o torcedor!"

Sátira da bela música criada pela torcida do Bota no ano passado. De bom, mais uma vez o Flamengo mostrou que tem mais do que um bom time. Um elenco forte e competitivo. Se o ataque não me encanta, a defesa e o meio-campo tem muitas opções. É um time que pode, e vai dar muito trabalho aos concorrentes.