Comemorar ou não, eis a questão

Você namora aquela menina por um bom tempo. Faz planos, e curte bastante. Mas, depois de um período, percebem que não é o momento e resolvem se separar. Tudo numa boa. Coisas da vida.

Depois de um tempo, você já está com outra namorada. E encontra a ex, pela qual você ainda tem no mínimo um carinho. Não há porque tripudiar, ficar se mostrando, ou nada do tipo. Você vai querer respeitar a bela história que teve no passado.

Quando falamos de casos assim, parece normal, não?

Mas quando um jogador resolve não comemorar o gol, por respeito a um ex-clube, para muita gente surge uma polêmica.

Foi o que fez Kléber Pereira, ao marcar contra o Atlético-PR, onde foi campeão brasileiro, na Arena da Baixada.

Foi o que fez Fred, ao marcar contra o Cruzeiro, clube que o revelou para o mundo, no Mineirão.

E é o que faria Kaká, se marcasse um gol contra o Milan, seu ex-clube, agora pelo Real Madrid.

O gol não aconteceu, mas a comemoração velada faria sentido e seria justa. É uma questão de respeito. Não significa que o jogador não queria fazer o gol. Tanto que fez. Mas simplesmente ele prefere não tripudiar.

Sobre o jogo de ontem, Milan e Real Madrid fizeram um ótimo jogo. Corrido e disputado. Uma pena que não teve arbitragem à altura (não é só no Brasil que os juízes atrapalham o jogo).

Confuso, o árbitro alemão atrapalhou o que poderia ter sido um jogo melhor. Mas que, apesar do empate, teve muitas emoções.

O Real Madrid foi melhor porque é melhor. Mas continua péssimo, taticamente falando. Pellegrini ainda não encontrou uma forma de encaixar seus ótimos jogadores para transformá-los de fato, num time. Destaque para Marcelo, muito bem no primeiro tempo quando atuou como meia pela esquerda.

O Milan foi bem nos contra-ataques. A dupla Pato/Ronaldinho se entende cada vez melhor e começam a entrar em boa fase. Dunga agradece as opções. E Leonardo agradece seu emprego, que segue mantido. Aliás, hoje, Leo está mais seguro no Milan do que Pellegrini no Real. E é justo, pois ele, de fato, apresenta evolução na equipe.

Ambos, porém, precisam ficar atentos. O Olympique de Marselha parece disposto a roubar a vaga de um deles na próxima fase da Champions. Seria imperdoável.

3 comentários:

Gremista Fanático disse...

Com certeza Grissi, quando se tem uma relação de carinho e respeito entre jogador, clube e torcida é nada mais justo do que se fazer gol não comemorar como normal. Acho que todos estao certo, abraço


Saudações do Gremista Fanático

Wilson Oliveira disse...

Jogão mesmo, Grissi.

E deu o resultado que eu imaginava. Apesar da situação vivido por cada clube.

Quanto ao fato do jogador não comemorar um gol isso é mesmo polêmico, mas já adianto que eu entendo os dois lados, mas não acho errado ele nao comemorar.

E fique ligado, esse tema "jogador fazer gol no ex-clube e não comemorar" pode ser o tema do próximo DEBATSPORTS e nós iriamos aproveitar esse seu post pra basear a pauta. Ok?

Abração!

André Augusto disse...

Acho legal, demonstra respeito e gratidão. Não entendo, as vezes as pessoas destacam o excessivo profissionalismo de alguns. Quando demonstram algum carinho por uma equipe, a interpretação é sempre das piores. O caso mais polêmico desse tipo, foi aquele em que o Edmundo jogava no Cruzeiro e bateu aquele pêntali displicente contra o Vasnco, em São Januário.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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