Letra P. De paradinha

Ando um pouco sem tempo para o blog. Ossos do ofício. Por isso, ficou prejudicada a análise dos jogos do fim-de-semana nos Campeonatos Estaduais. Graças ao atraso, vou sair um pouco dos jogos em si, para tratar de outro tema.

No domingo, Robinho reestreou no futebol brasileiro. Em grande estilo. Fez de letra, o gol da vitória do Santos no clássico contra o São Paulo. Saiu melhor do que a encomenda.

Quando a tendência era que só se falasse na letra e na ótima volta de Robinho, outro assunto veio à tona devido ao jogo. O primeiro gol do Santos. De penalti, cobrado por Neymar.

A "paradaça", como foi apelidada a cobrança do jovem craque santista, foi o tema. Jornalistas e torcedores passaram a segunda-feira debatendo na TV, nos blogs, no Twitter. E as opiniões são as mais diversas possíveis.

Eu, confesso, que penso um pouco dos dois lados. Acho que todos ou quase todos tem razão em seus argumentos.

Lédio Carmona, por exemplo, disse em seu blog que é contra a paradinha. "A paradinha pode parecer uma forma de expressar a arte em campo, mas não passa de um escárnio contra o goleiro e contra o caráter competitivo de um jogo. Se é para mantê-la na regra, melhor evitar que o goleiro perca seu tempo...Fica mais democrático e consequentemente menos perverso e ditatorial com os arqueiros". Concordo que é uma humilhação para o goleiro, que cai sozinho e assiste o humilhante toque para o gol deitado.

Mas, preciso concordar também com os argumentos do também ótimo André Rocha em seu blog: "é dever lembrar que o penalti normalmente impede um gol ou uma jogada perigosa...impedir este artifício, como pretende fazer a sisuda FIFA, é beneficiar o infrator que não merece nenhuma vantagem ao prejudicar o espetáculo com a falta dentro da área." É impossível discordar.

No fim das contas, acho que todo artifício que for utilizado para facilitar a vida do cobrador do penalti, é justo, já que é uma falta grave e deve ser punida como tal. Com a "penalidade máxima", como o nome diz. Pobre do goleiro, que é o humilhado na jogada. Não é atoa, que a grama não nasce por ali...

PS: Duro é ver Rogério Ceni que é goleiro e já utilizou algumas vezes o artifício como batedor, reclamando da jogada. Ai, meu telhado de vidro.

3 comentários:

http://gremiom/ disse...

Confesso que nao tenho muita paciencia mais com esse assunto, simples, enquanto nao esta proibido qualquer polemica sera inutil assim como se algum dia proibirem tambem sera inutil qualquer discussao, abraço.

Saudações do Gremista Fanático

Net Esportes disse...

eu acho que houve exagero na paradinha, como você próprio disse apelidade de "paradaça" ... onde na minha opinião o grande problema é o pé ir para frente e depois voltar tudo para en~tão dar o chute, isso na minha opinião é errado ...... outra coisa sobre quem falou que o time infrator não deve levar vantagem: e no caso do juiz ter errado? (que aliás acho que errou nesse jogo) e no caso da disputa por penalty em um jogo empatado? .... enfim, como toda discussão essa é mais uma que vai longe .....

Tiago Penna disse...

Viva a paradinha! O Rogério Ceni é um mala!

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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