O Iluminado

Uma semana inesquecível, para entrar na história. Dois jogos, oito gols. É fato que são questionáveis os níveis dos dois adversários que teve pela frente. Mas é inegável que a expressiva marca é inconteste e chama a atenção.

Foram duas partidas fáceis. Primeiro, contra o fraquíssimo Juventus, do Acre, pela Copa do Brasil. Obina foi às redes cinco vezes. Ontem, mais um show particular. Fez o hat-trick diante do também modesto Uberlândia, pelo Campeonato Mineiro, na goleada por 5 a 2.

O jogo foi desigual. O Atlético-MG com três atacantes se aproveitou da fragilidade do adversário, que não conseguia tocar a bola no meio-campo para pressionar e definir o jogo. No primeiro tempo, já vencia por 3 a 0. E poderia ter feito pelo menos mais dois gols. Só nos avanços do rápido Paulo Roberto, que ganhou todas do lento Cáceres, o Uberlândia conseguia levar perigo.

No início da etapa final, Obina marcou o quarto gol (terceiro dele - Muriqui havia marcado também) e o jogo caminhava para outra goleada histórica do Galo. Mas a defesa, ponto fraco do time na temporada, voltou a vacilar e por pouco os donos da casa não complicaram o jogo. Aliás, o 4 a 2 poderia tornar-se um placar perigoso se o árbitro tivesse expulsado Obina, substituído logo na sequência por Luxemburgo. Pouco depois, veio o quinto gol e a definição de mais uma vitória por goleada na semana.

Voltando ao feito de Obina, como disse acima a marca é incontestável. Números que o colocam na história. Agora no Atlético-MG, o folclórico atacante baiano repete o que sempre fez na carreira: vive sua lua-de-mel com a torcida. O problema é que elas não costumam ser muito duradouras. Falta a ele a regularidade que o elevaria ao status de bom jogador.

Aliás, já expressei aqui várias vezes minha opinião sobre Obina: está longe de ser o craque que alguns pensam que ele é. Mas está longe de ser o perna-de-pau que tantos outros imaginam. É um jogador útil e um bom definidor. Que buscará no Galo a regularidade que nunca encontrou. Quem sabe assim, dará ao Atlético uma regularidade que o time também vem buscando há alguns anos?

Um comentário:

Gremista Fanático disse...

Pois é cara, dá até pra afirmar que o Obina e o Galo bateram em bebados nesses jogos, mas tem time e jogador ai que nem nos bebados estão conseguindo bater e eu tenho a mesma opinião que voce sobre o Obina, nem bom e nem ruim, apenas regular, abraço.

Saudações do Gremista Fanático

Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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