Empate e dupla "garantida"


O jogo teve primeiro tempo um pouco abaixo do que se esperava. A Itália tomou a iniciativa, partiu pra cima e teve a bola, mas não finalizava. Quando chegava às conclusões, não era eficiente. Confesso que até entendi a lista de convocação sem Cassano, uma espécie de “Adriano Imperador da Velha Bota”, mas hoje vi que um atacante deste nível faz muita falta à azurra.

O Paraguai assumiu o papel de segunda força do grupo, manteve o nível esperado da defesa, tradicionalmente sólida, e propôs aos italianos o contra-golpe. Outra alternativa eram os lances de bola parada, recurso forte das duas equipes, muito bem trabalhado pelo Paraguai nas suas grandes campanhas. E foi assim que saiu o gol: o cruzamento na batida de falta pela direita encontrou Alcaraz, que cabeceou e abriu o marcador: 1x0 Paraguai.

No segundo tempo a Itália voltou com a mesma postura e o mesmo futebol, e continuou a perder chances, nenhuma delas claríssima. No início da etapa final entrou Camoranesi, remanescente dasquadra tetra campioni. Perto dos 20 min a Itália chegou ao gol, em falha na saída do goleiro paraguaio, que presenteou De Rossi. Na insistência veio o empate, e a partir de então a partida voltou ao que era no primeiro tempo. Só no fim a Itália chegou com algum perigo e quase nenhuma qualidade.

Fica a sensação de impotência italiana para lutar contra a entressafra de jogadores, aumentando o número das viúvas de Totti. Além disso, sinto falta de Cassano e acredito que Balotelli, apesar de maluco, merecia chance no ataque da Squadra Azzurra.

No Paraguai, a equipe parece trabalhar para fazer de um limão uma limonada: a ausência de Cabañas é sentida, principalmente pela qualidade técnica, mas o grupo se fechou em nome do companheiro. Pode parecer pouco, mas em Copa do Mundo o quesito motivação pesa, e muito, sobretudo devido à natureza da disputa: o torneio de tiro curto premia os grupos mais concisos e nem sempre o melhor vence. Por essas e outras o Paraguai pode avançar bem e encaixar o estilo de jogo contra outros grandes.

De qualquer forma, as duas seleções devem passar de fase, já que Nova Zelândia e Eslováquia não aparentam ameaçar as vagas italiana e paraguaia.

Fico por aqui e deixo um abraço ao amigo Vinicius Grissi, proprietário do terreno virtual, e a todos aqueles que aqui acessam. Valeu!

7 comentários:

André Augusto disse...

Duvido muito de uma boa campanha desta Itália. Time previsível, sem pontos de desequilíbrio e com Lippi insistindo em atacantes estáticos, em um time envelhecido.

Net Esportes disse...

Não duvido nada também que tanto Paraguai quanto Itália estejam nas oitavas .... daí pra frente já é outra história ....

Fernando Gonzaga disse...

não pude assistir o jogo, mas a Itália adora passar sufoco na fase de grupos, isto não muda nunca...e o Paraguai pode sim ser a segunda força do grupo, mas não está tão acima da Eslováquia....

abraço!!!

Fernando Gonzaga disse...

não pude assistir o jogo, mas a Itália adora passar sufoco na fase de grupos, isto não muda nunca...e o Paraguai pode sim ser a segunda força do grupo, mas não está tão acima da Eslováquia....

abraço!!!

Fernando Gonzaga disse...

não pude assistir o jogo, mas a Itália adora passar sufoco na fase de grupos, isto não muda nunca...e o Paraguai pode sim ser a segunda força do grupo, mas não está tão acima da Eslováquia....

abraço!!!

Fernando Gonzaga disse...

não pude assistir o jogo, mas a Itália adora passar sufoco na fase de grupos, isto não muda nunca...e o Paraguai pode sim ser a segunda força do grupo, mas não está tão acima da Eslováquia....

abraço!!!

Leandro disse...

Foi um jogo duro de ver. Os dois devem passar de fase, mas a retranca vai ser grande e os gols escassos.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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