Espelho tático e poucas emoções

Costa do Marfim e Portugal era o jogo mais esperado da rodada 1 da Copa do Mundo. E dentro da expectativa, fizeram um grande jogo. Porém, o espelho tático das equipes, acabou transformando o jogo em um duelo tático e de poucas oportunidades de gol.

A falta de oportunidades de gol tem também outro motivo: as duas seleções sabiam que uma derrota na estréia deixaria o time em situação delicada na sequência do grupo mais difícil do Mundial. Por isso, as precauções defensivas eram preferenciais em relação ao ataque.

Taticamente, uma equipe era espelho da outra. As duas equipes jogavam com uma linha de quatro na defesa e com três homens na frente. Ou seja: os laterais marcavam os atacantes abertos pelos lados, um zagueiro pegava o centro-avante e o outro sobrava. No meio-campo, mais espelho: enquanto Portugal tinha dois volantes e um "meia", a Costa do Marfim tinha um volante e dois "armadores".

Mesmo sem Drogba em grande parte do confronto, a Costa do Marfim foi superior. Gervinho, que fez temporada brilhante no Lille, mostrou que é capaz de substituí-lo. A entrada de seu principal atacante, porém, deu ainda mais força aos africanos, que chegaram a sufocar nos minutos finais.

Portugal tem uma boa seleção. Mas com Deco em baixa na carreira e sem Nani, o time depende demais das investidas de Cristiano Ronaldo. Se ele estiver disposto a decidir, pode colocar os portugueses na próxima fase.

Mas como o saldo de gols pode definir a classificação, apostaria na Costa do Marfim e de seu ataque em boa fase, para chegar na segunda (ou primeira) posição.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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