Itália e Paraguai agradecem

Se havia algum temor para Itália e Paraguai no grupo F do Mundial, era quanto à estréia da Eslováquia em Copas do Mundo. Com alguns jogadores importantes no futebol europeu como Skrtel, Weiss e Hamsik e uma campanha relativamente ótima nas Eliminatórias, era possível imaginar que a equipe podia ameaçar. O empate com a fraca equipe da Nova Zelândia na estréia, porém, enterrou qualquer possibilidade de classificação.

O jogo até começou bom, apesar da pouca qualidade técnica. O 3-5-2 neo-zelandês, contrastado com o 4-3-3 dos europeus, deixava quase sempre os atacantes da Eslováquia em boas condições de criar jogadas. Mas faltava qualidade a Sestak, Vittek e Jendriksen. As boas jogadas, só apareciam quando Weiss subia com qualidade, sempre pelo lado direito.

Depois de um primeiro tempo onde atacou mais e foi um pouco superior, a Eslováquia errou ao recuar demais após abrir o marcador. Passou a dar espaços e chamar o adversário para o jogo. A saída de um atacante para a entrada de um volante, foi mais um motivo para a Nova Zelândia vir para cima.

À esta altura o 3-5-2, já tinha virado um 3-4-3 extremamente ofensivo e com muitas chegadas pelo lado. Com a marcação no campo de ataque, o time chegava com perigo apesar de sua quase nula qualidade técnica. Nas bolas aéreas porém, levava perigo constante. Até chegar ao justo empate, nos acréscimos, com o zagueiro Reid que falhara no gol da Eslováquia.

O empate contra uma equipe que certamente será batida pelos adversários diretos, é péssimo para a Eslováquia. E depois de um empate que poderia pressionar a equipe que enfrentasse os europeus na primeira rodada, Itália e Paraguai já me parecem classificados na chave. Dificilmente algum dos dois será derrotado pela boa equipe, mas que ainda tem muito o que acertar.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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