Dias de Fúria


A Copa do Mundo das novidades teve uma grata novidade neste domingo. A Espanha contrariou os pré-conceitos, jogou por terra as frases prontas e a fama de amarelona e conquistou o primeiro título mundial de sua história.

Não me apegarei neste texto a detalhes táticos e do jogo. Farei isto no Quadro Negro que postarei em instantes. E que me desculpe a Holanda, vice-campeã por justiça e com muitos méritos. Mas este texto é da Espanha. É da Fúria.

Vermelha, cor da paixão. Paixão retratada no choro de Casillas. E porque não, no beijo honesto e sem máscaras repleto de emoção na namorada, a repórter Sara Carbonero, ao vivo.

Vermelho puro. Como foi puro Iniesta, ao comemorar o gol homenageando um jogador do rival. Jarque, do Espanyol, morreu ano passado na pré-temporada de seu time.

Vermelho de histórias. Como a de Puerta, outro ex-jogador espanhol falecido antes deste Mundial e lembrado pelos jogadores.

Imagens para sempre! Coisas que só o futebol e um evento tão extraordinário como a Copa do Mundo podem proporcionar.

A melhor seleção do mundo nos últimos 4 anos, conquistou o planeta com justiça na tarde de hoje. Desde a última Copa, jogou 54 vezes: 49 vitórias, 3 empates e apenas 2 derrotas. Ganhou a Europa em 2008 e agora o Mundial.

Esta é a Espanha, que encantou o mundo com os pés. Que provou que nem só nos gols está a beleza do futebol. Apesar do futebol que agradou a todos, teve a melhor defesa, e um ataque com poucos gols (apenas 7 em 6 jogos). Bom, bonito e eficiente.

Hoje, a Espanha brindou os amantes do futebol com o título como tinha que ser. Nos próximos ano, é o estilo espanhol quem vai ditar o modelo a ser seguido. Os dias de Fúria, vão ser ótimos para o futebol. O planeta bola agradece.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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