Uma vitória não servia para tirar Atlético-MG ou Grêmio Prudente da zona do rebaixamento. Mas tornou-se essencial a partir do momento em que os times começavam a ficar afastado demais do restante dos adversários, inclusive fazendo com que as vitórias não representassem subida na tabela.

Quando finalmente acertou, faltou sorte e competência nas finalizações. A bola de Obina parou na trave e Daniel Carvalho, com o gol escancarado, jogou longe. Fora isto, um festival de cruzamentos errados, principalmente com Diego Macedo pelo lado direito.
Na etapa final, o Atlético-MG demonstrava nervosismo pelo fato de não conseguir marcar. E aos poucos, os paulistas se soltaram. Em determinados momentos da etapa final, eram mais perigosos, tinham mais a bola e pareciam mais perto do gol. O nervosismo é natural, e fará parte daqui em diante, do cotidiano dos jogos de ambas as equipes, principalmente dos mineiros onde a pressão é infinitamente maior.
Mas assim como aconteceu contra o Vasco, o atleticano estava destinado a sofrer até o fim. Só aos 42 minutos, em uma das poucas boas chegadas do Galo no segundo tempo, Obina matou no peito após boa jogada de Carvalho e Ricardinho e bateu de bate-pronto no canto direito. Um gol de craque de um atacante que parece cada vez mais destinado a ser o Messias atleticano.
Os 4 pontos em dois jogos servem como alento para um time que pode vislumbrar a saída da zona na próxima rodada. Mas vieram na base de sorte, força e raça e não de futebol. Para vencer adversários mais qualificados, o Galo precisará de muito mais do que isto. O Atlético-PR, na quarta-feira, já será certamente um desafio bem maior. Apenas vencer adversários candidatíssimos ao rebaixamento como Goiás e Prudente como fez nas últimas rodadas, certamente será insuficiente para deixar o time longe do desconforto. Mesmo com toda a luz que parece teimar em aparecer para Obina.
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