Vitória de um candidato (1)

Depois de ver os dois primeiros colocados tropeçarem no sábado, não havia outro pensamento para o Cruzeiro senão buscar a quarta vitória consecutiva mesmo muito desfalcado e jogando fora de casa. O adversário era um Avaí em crise, sem vencer há seis partidas, num carregado gramado em Santa Catarina.

Logo, os mineiros tomaram a iniciativa do jogo desde o apito inicial. O Cruzeiro tinha a posse de bola, mas não era contundente ofensivamente, muito pela pouca participação de Roger e Thiago Ribeiro. O Avaí sem sua dupla de ataque titular, apostava em Sávio, que ainda sem ritmo de jogo não conseguia dar seqüência às jogadas, obrigando o time a apelar seguidamente para a ligação direta.

O fraco primeiro tempo só não passou sem nenhuma nota que merecesse destaque por dois motivos. O primeiro, o gol do Cruzeiro, marcado por Roger em cobrança de pênalti aos 24 minutos, após o único lance de perigo da etapa inicial. O segundo, pela confusa arbitragem do goiano André Luiz de Freitas Castro, que errou a dose nos cartões, deixou de marcar faltas claras e acabou conseguindo desagradar os dois times.

No segundo tempo, o Avaí voltou com Leandro Bonfim para melhorar o passe no meio-campo e tentar ficar mais tempo com a bola. O Cruzeiro, com quatro jogadores amarelados voltou com o mesmo time. E não demorou para perder Marquinhos Paraná, expulso.

Com um a mais, o Avaí exercia uma falsa pressão. Tinha a bola mas pouco ameaçava o gol de Fábio. Quando tentou abafar o adversário, com as entradas de Laércio e Jéferson, acabou vendo o Cruzeiro praticamente definir o jogo após contra-ataque que começou com a roubada de bola e a saída em velocidade de Fabrício e o passe para Thiago Ribeiro contar com a sorte para marcar. Aos 34 minutos, Laércio diminuiu para os catarinenses, que esboçaram uma pressão mas não tiveram fôlego para buscar o empate.

Enquanto os avaianos amargam uma crise e já estão apenas três pontos acima da zona da degola, o Cruzeiro aproveita os tropeços e aos poucos se candidata a brigar pelo título. Das 10 vitórias da Raposa no Brasileirão, nove foram com a diferença mínima no placar. Parece pouco. Mas é mais que suficiente para respeitar o time de Cuca na luta pela ponta.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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