Gols e polêmicas no melhor jogo da rodada

A expectativa antes do jogo era que Botafogo e Cruzeiro fizessem a melhor partida da rodada. E mesmo antes do complemento dela, neste domingo, é difícil apostar que não será. Um jogo disputado, corrido, com poucas faltas e muitos gols. Que só não foi perfeito pela participação polêmica de Héber Roberto Lopes, que acabou como um dos protagonistas no confronto entre o terceiro e o quarto colocado.

No primeiro tempo, o Botafogo foi melhor e mereceu a vitória por 1 a 0. Joel escalou o time no 3-5-2, com dois volantes marcando os dois meias de Cuca (que apostou desde o início na dupla Roger-Montillo). Os donos da casa tinham a marcação muito bem encaixada e conseguiam chegar com perigo em velocidade. Quase sempre, pelo lado direito, onde Roger não ajudava Diego Renan na marcação.

Logo no início, o gol de Alessandro, após falha de Edcarlos. Conclusão de centro-avante, após fintar dois defensores dentro da área. O Cruzeiro tentava manter a posse de bola mas era pouco efetivo e o Botafogo chegava mais. Em que pese o gol mal anulado de Farías, quando Héber marcou saída de bola inexistente, indo contra o bandeirinha que tinha visão melhor do lance, como já disse acima a vitória parcial foi justa.

No segundo tempo, o Cruzeiro acertou o posicionamento. Thiago Ribeiro e Roger se revezavam na ajuda à Diego Renan. E o time passou a ser mais incisivo e veloz na frente. Principalmente porque Fahel cansou e Leandro Guerreiro não conseguia mais achar Montillo em campo. Não demorou para o Cruzeiro empatar, com penalti sofrido por Diego Renan e muito bem batido pelo argentino.

O Cruzeiro parecia revigorado e o Botafogo sentiu o jogo. Deu espaço no meio para o craque Montillo fazer fila e bater forte de fora da área. Um belo gol, de quem sabe. Gol de quem é responsável direto pela arrancada pós-Copa do time mineiro. O 2 a 1 parecia um resultado justo e o Botafogo parecia incapaz de reverter o quadro. O Cruzeiro tinha se encontrado e perdia chances, com Diego Renan e a mais clara com Thiago Ribeiro, que poderia ter avançado com a bola quando bateu praticamente de costas para o gol.

Veio o segundo lance polêmico do jogo. Falta duvidosa de Diego Renan em Maicosuel. Mais duvidosa ainda a posição do lance. Dentro ou fora da área? Héber assinalou penalti, que Loco Abreu bateu para empatar o jogo (quarto gol do uruguaio em cinco jogos). Para mim, dentro da área, mas não houve falta. Maicosuel se joga no lateral do Cruzeiro.

Daí em diante, o Cruzeiro se fechou para garantir um importante ponto e o Botafogo tentou (sem sucesso) definir na bola aérea. Pela pressão no fim, o empate me pareceu o resultado mais justo.

O Botafogo chega ao segundo jogo sem vencer, mas mostra força para brigar na parte de cima. Tem alternativas e bons jogadores. Se vai brigar pelo título, só o tempo dirá. Mas certamente estará entre os melhores colocados no fim.

Quanto ao Cruzeiro, mais um resultado de quem vai brigar pela ponta. Dentro ou fora de casa, contra o adversário que for, os mineiros tem jogado de igual para igual e buscado ótimos resultados. Principalmente, porque tem um craque argentino de tirar o fôlego, chamado Montillo.

Já Héber Roberto Lopes, fez mais uma arbitragem ruim na carreira. Não vou ser adepto da teoria da conspiração que defende o Corinthians em seu centenário. Mas Héber erra além da conta e segue sendo considerado um dos grandes juizes do país. Não dá para entender...

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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