Ironias do mundo da bola

O dia ontem era do Corinthians e de seus 100 anos. E foi também de rodada no Campeonato Brasileiro, sem os aniversariantes em campo. Quem poderia imaginar, no entanto, que por perto de meia noite em um dos últimos atos deste centenário, os corinthianos comemorariam um gol do Palmeiras?

Foi o que aconteceu, em São Paulo, no Rio, no Maracanã e por todo o Brasil. O Fluminense, líder do Brasileirão jogava e vencia o Palmeiras por 1 a 0, abrindo seis pontos de vantagem para o segundo colocado, Corinthians, com um jogo a mais.

Antes disso, o Fluminense havia começado muito bem o jogo. Tocando a bola com velocidade e chegando ao gol do adversário com qualidade. Sentia falta da presença de Mariano pelo lado direito, já que Thiaguinho ficou perdido, sem saber se atacava ou defendia. Mas era melhor no jogo até abrir o placar com o iluminado Émerson.

O Palmeiras repetiu a estratégia que já havia dado certo contra o Atlético-MG. Reconheceu suas limitações e jogou fechado, sem firula. O objetivo é somar pontos e não encantar. O time foi crescendo, tomando espaço no campo e dominando aos poucos a partida.

Nas substituições, Felipão ganhou o jogo e Muricy perdeu. Enquanto o técnico palmeirense reoxigenou seu time com Éwerthon, Tinga e Luan; Muricy colocou André Luís no lugar de Émerson se fechando na defesa e chamando o adversário. Viu seu meio-campo cansado e Washington isolado na frente nada produzirem enquanto o Palmeiras pressionava. Não mexeu mesmo depois da expulsão (justa) de Leandro Amaro.

No último lance, o gol de Éwerthon. Explosão de palmeirenses e corinthianos. A ironia do futebol presente mais uma vez. E o Campeonato Brasileiro esquentando de maneira definitiva.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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