O enredo é praticamente idêntico, apesar de a história no caso ter sido bem diferente. O Cruzeiro voltou a jogar com casa cheia em Uberlândia (dividindo as arquibancadas com a torcida adversária), marcou um gol no início e garantiu mais três pontos na tabela com o 1 a 0. Já havia feito contra o Corinthians, e ontem repetiu a dose contra o Flamengo.

A partida, porém, foi bem diferente. Novamente o Cruzeiro não demorou para abrir o placar: Juan perdeu bola boba na lateral e Montillo mostrou que pode fazer a diferença. Jogou a bola na área e depois de um longo bate-rebate Robert abriu o placar.
A impressão que se dava era que o Cruzeiro não demoraria para matar o jogo. Os mineiros marcavam no campo de ataque e dominavam absolutamente o meio-campo. As chances já começavam a aparecer e o time já começava a desperdiçar. Aos poucos, Corrêa que era quase um terceiro zagueiro pela direita adiantou-se e a briga no meio ficou equilibrada. Faltava ao Flamengo um atacante capaz de empatar o jogo. Val Baiano vive fase terrível. Leandro Amaral entrou nitidamente fora de forma. Borja então...
Sem poder ofensivo, os cariocas foram se cansando. E o Cruzeiro voltando a encontrar espaços. A indecifrável mexida de Silas, colocando Fernando no lugar de Val Baiano colaborou para facilitar a vida dos donos da casa. Que perderam um caminhão de gols, principalmente após a expulsão de Jean.
O Cruzeiro venceu e jogou bem, assim como foi contra o Vasco. 1 a 0, vale três pontos assim como quatro ou cinco gols de diferença. Mas é preciso capricho para definir e matar os adversários, pois outro gol no fim (como aconteceu contra o São Paulo) podem frustar o time de brigar em cima. A Libertadores é uma grande possibilidade, mas se o time de Cuca seguir evoluindo e com outros jogadores entrando em forma, o título pode se tornar viável.



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