A bola rolou. Cabeças são as próximas.

Os Campeonatos Estaduais começaram no último fim-de-semana. Com pouco tempo (e paciência) para observar, não tinha aberto espaço ainda no blog para eles. Ontem, iniciou-se também o Campeonato Carioca. Entre os mais importantes, falta apenas o Mineiro.

Vieram os estaduais, vieram os tropeços. Como de costume, os campeonatos não servem de parâmetro. Vencer é obrigação. Derrota, por mais natural que seja em início de temporada (ou no meio da pré-temporada) é sinônimo de vexame.

E não são poucos já nas primeiras rodadas. O Náutico perdeu para o Salgueiro (1x0). O Avaí foi goleado pelo Brusque por 3 a 0 e é lanterna do Catarinense. O Ceará não conseguiu mais do que um empate por 1 a 1 com o Guarani de Juazeiro. Mesmo resultado do Corinthians, contra o Bragantino. Com Carlos Alberto, Felipe e Éder Luís em campo, o Vasco perdeu em casa para o Resende (1 a 0). Mas ninguém fez mais feio que o Goiás, humilhado pelo CRAC por 5 a 1.

Resultados que colocam pressão e iniciam (cedo demais) a caça às bruxas. Já há quem aposte que Tite não vai durar no Corinthians. Quem diga que o time do Vasco é fraco e não tem solução. Que o Goiás vai cair para a Série C.

Natural, assim como a empolgação sem sentido com os times que fazem um pouco mais. Dentre os mais tradicionais, Santos e São Paulo foram os que começaram melhor em 2011.

O Santos conseguiu mais uma goleada. 3 a 0 sobre o Mirassol, nas estréias de Jonathan e Elano. A equipe continua ofensiva, rápida e com faro de gol como nos tempos de Dorival Júnior. Tende a ter mais aproximação e posse de bola com o novo treinador. Ainda há muita gente para entrar no time (Danilo, Léo, Charles, Arouca, Ganso, Neymar...) e o futuro é animador. Mas não pela vitória, com facilidade, contra um adversário muito inferior.

O mesmo serve para o São Paulo, que em 2011 parece querer deixar definitivamente para trás o fardo deixado por Muricy Ramalho. É o time da velocidade, da bola na chão, da movimentação. Mais solto, como deve ser. E que vai ganhar muito com o retorno do ótimo Lucas, capaz de distribuir e pensar melhor o jogo.

Começar vencendo, obviamente, é melhor do que perdendo. Mas em ambos os casos, se tratando dos Campeonatos Estaduais, é bom ter (muito) cuidado com a avaliação.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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